29 MAR 2024 | ATUALIZADO 18:35
ESTADO
10/05/2023 17:22
Atualizado
10/05/2023 17:22

Líder na produção de energia eólica, o RN deverá ter investimento de cerca de R$ 30 bilhões em 5 anos

A limitação nas linhas de transmissão é um dos principais entraves para o desenvolvimento energético do estado, mas pode estar prestes a ser solucionada. Atendendo a um apelo feito pela governadora Fátima Bezerra, na sexta-feira (05), o ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, assumiu o compromisso de trabalhar para antecipar o leilão de novas linhas de transmissão de energia, contemplando assim o Rio Grande do Norte. A contratação, segundo ele, será de mais de R$ 56 bilhões em investimentos. Os leilões estão programados para 2023 e 2024.
Líder na produção de energia eólica, o RN deverá ter investimento de cerca de R$ 30 bilhões em 5 anos. A limitação nas linhas de transmissão é um dos principais entraves para o desenvolvimento energético do estado, mas pode estar prestes a ser solucionada. Atendendo a um apelo feito pela governadora Fátima Bezerra, na sexta-feira (05), o ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, assumiu o compromisso de trabalhar para antecipar o leilão de novas linhas de transmissão de energia, contemplando assim o Rio Grande do Norte. A contratação, segundo ele, será de mais de R$ 56 bilhões em investimentos. Os leilões estão programados para 2023 e 2024.
FOTO: ANA SILVA

O Rio Grande do Norte segue na liderança da produção de energia eólica no país. Dados do Mapa das Energias Renováveis do Mais RN mostram que atualmente o Estado possui 243 parques eólicos em operação, que juntos somam aproximadamente 7,5 GW de potência fiscalizada.

Em relação aos projetos em andamento, o Rio Grande do Norte já soma aproximadamente 4,5 GW, em parques eólicos contratados e em construção para serem implementados nos próximos cinco anos, com investimentos orçados em cerca de R$ 30 bilhões.

Porém, a entrada de novos projetos permanece comprometida pela falta de escoamento, que ocorre pelas linhas de transmissão. Esses equipamentos são responsáveis por transportar a eletricidade das usinas geradoras até as subestações e distribuidoras, que levam a energia elétrica até o destino final.

A boa notícia é que a limitação imposta pelos órgãos reguladores às linhas de transmissão pode estar prestes a sofrer mudanças, gerando um novo horizonte para a continuidade da expansão do setor energético no Rio Grande do Norte.

De acordo com o Diretor-Presidente do Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia (CERNE), Darlan Santos, apesar do grande número de projetos que solicitaram outorga (autorização para instalação), muitos desses investidores não estão comprometidos com a construção dos empreendimentos.

“A grande questão é que o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) contabiliza essas outorgas nos seus cálculos de margem”, aponta o Presidente do CERNE.

Para Darlan Santos, pensar em soluções práticas para driblar a falta de margem é essencial para garantir a continuidade da expansão dos projetos de energia renovável no RN. “A proposta de executar uma limpeza na base de projetos é fundamental para determinar a real situação das margens de escoamento nessa região”, ressalta.

Outra solução apontada pelo representante do CERNE como necessária é a realização de novos leilões para construção de linhas de transmissão. Hoje, o setor energético representa para o Rio Grande do Norte um dos principais vetores de desenvolvimento do Estado.

Sobre esse assunto, atendendo a um apelo feito pela governadora Fátima Bezerra durante reunião do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Nordeste, na sexta-feira (05), na capital cearense, o ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, assumiu o compromisso de trabalhar para antecipar o leilão de novas linhas de transmissão de energia, contemplando assim o Rio Grande do Norte.

A expansão das linhas foi apontada pela governadora como estratégica e essencial para consolidar os novos projetos de produção de energia eólica e fotovoltaica no RN.

De acordo com o anúncio do ministro, a contratação será de mais de R$ 56 bilhões em investimentos em transmissão de energia na região Nordeste. Os leilões estão programados para 2023 e 2024.


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