14 NOV 2024 | ATUALIZADO 17:30
ESTADO
14/11/2024 08:28
Atualizado
14/11/2024 10:14

Mizu ganha projeto piloto de produção de hidrogênio em Baraúna-RN

O projeto da 1ª usina piloto de H2V (hidrogênio verde) do Rio Grande do Norte foi apresentado na quarta-feira (13/11) durante reunião com a prefeita Divanise Oliveira, de Baraúna-RN. A iniciativa, que conta com o apoio do Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia (CERNE), será implementada na fábrica de cimentos da empresa Mizu.
O projeto da 1ª usina piloto de H2V (hidrogênio verde) do Rio Grande do Norte foi apresentado na quarta-feira (13/11) durante reunião com a prefeita Divanise Oliveira, de Baraúna-RN. A iniciativa, que conta com o apoio do Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia (CERNE), será implementada na fábrica de cimentos da empresa Mizu.

O projeto da 1ª usina piloto de H2V (hidrogênio verde) do Rio Grande do Norte foi apresentado na quarta-feira (13/11) durante reunião com a prefeita Divanise Oliveira, de Baraúna-RN. A iniciativa, que conta com o apoio do Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia (CERNE), será implementada na fábrica de cimentos da empresa Mizu.

Participaram do encontro o presidente do Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia (CERNE), Darlan Santos, e representantes das empresas CPFL Renováveis e da Mizu Cimentos, instalada no território do município de Baraúna-RN.

A iniciativa pretende utilizar o H2V na fábrica de cimento localizada quase na divisa do Rio Grande do Norte com o Ceará, impulsionando a indústria local e promovendo o desenvolvimento econômico de forma mais limpa e sustentável.

A meta é iniciar os estudos de imediato, para que no período de 2026 e 2027 já está fazendo os primeiros testes de viabilidade. A utilização do hidrogênio desta usina piloto, vai substituir gradativamente o uso de combustíveis fósseis nas caldeiras.

O presidente do CERNE, Darlan Santos, ressaltou que o projeto é uma iniciativa inovadora com forte impacto ambiental na redução das emissões de gases de efeito estufa. “Estamos falando de algo que é muito novo não apenas no Brasil, como também no mundo inteiro. Esse projeto colocará Baraúna numa vitrine para o mundo", afirmou.

Durante a reunião, a prefeita de Baraúna, Divanize Oliveira, destacou que o município aprovou recentemente a Lei n° 776/2022, que institui o programa municipal de incentivos fiscais para a construção de obras e instalações ligadas a projetos de geração de energia renovável. "Eu acredito que o município precisa abraçar essas inovações, pois significa um grande avanço para nossa cidade. Não podemos ficar alheios a essa realidade”, ressaltou.

Na pauta, também foi debatida uma proposta para criar um projeto educacional para as escolas do município com foco na conscientização das mudanças climáticas e na importância da utilização das fontes renováveis.

Também participaram da reunião o vice-prefeito e secretário de Educação de Baraúna, Marcos Antônio, a secretária de tributação, Brígida Nunes, a secretária de desenvolvimento, Cíntia Oliveira; Camila Lima, gerente da fábrica Mizu; Antônio Aquino, engenheiro de segurança e ambiental da Mizu; Lucas Roman, gerente do projeto na CPFL; além do secretário-geral do CERNE, Edmilson Cinquini.

Sobre o projeto

A iniciativa prevê a produção de hidrogênio com zero emissões a partir de uma tecnologia chamada eletrólise – um processo que separa o hidrogênio e o oxigênio das moléculas de água (H₂O) usando eletricidade – fornecido como uma alternativa sustentável para substituir os combustíveis fósseis na produção de cimento.

O projeto de pesquisa e desenvolvimento é assinado pelas empresas CPFL Renováveis e Mizu Cimentos. O CERNE é um dos mentores da iniciativa e oferece apoio estratégico para a viabilização da iniciativa.


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