O professor/vereador Francisco Carlos, em entrevista ao MH, falou de sua preocupação com a saúde do servidor público municipal e, também, da necessidade de se prestar um serviço de excelência ao cidadão em todos as áreas. Sobre a PL 17, o vereador assegura que não tira direitos do servidor e que é necessário um debate com serenidade e respeito entre as partes.
Sobre o adoecimento do servidor, o vereador disse que adoecer é um processo natural em todo cidadão e não seria diferente com o servidor público. O que preocupa é o número de atestados que foram colocados na Secretaria de Saúde. São cerca de 1.200 professores e existe 253 atestados de professores doentes. “É preocupante”, diz o vereador.
Francisco Carlos destaca que é preciso debater o assunto, sem ataques pessoais, com respeito, com serenidade, para se encontrar um caminho para contribuir com a saúde do servidor, porém, acrescenta o professor/vereador, sem esquecer de garantir a continuidade do serviço ao cidadão, no caso, do professor em sala de aula e do enfermeiro no posto de saúde.
Neste ponto, o vereador é enfático na necessidade de garantir os direitos dos servidores. Antes de falar sobre direitos dos servidores, Francisco Carlos chama atenção para um detalhe importante: definição correta do conceito. Na situação em discussão no momento, segundo ele, o conceito está errado. “Não é tira direitos. No máximo, poderíamos está discutindo a amplitude do direito, ou seja, além ou não do que o servidor deseja”, explica.
“O PL de número de 17 não tira direitos!”, afirma o vereador sobre o projeto de Lei que traga sobre a adequação da legislação municipal a legislação nacional, visando o próximo concurso público. Esta legislação já deveria ter sido atualizada há mais de 12 anos. Na ótica do vereador, o debate está “carregado na tinta” e isto não contribui com o aprimoramento, se necessário for, do projeto em benefício dos servidores e do cidadão.
Confere entrevista com Francisco Carlos.