02 MAI 2024 | ATUALIZADO 15:01
MUNDO
07/10/2023 12:07
Atualizado
07/10/2023 12:11

Hamas ataca Telavive e o governo de Israel declara estado de guerra

Dois Estudantes da UFERSA chegaram em Israel semana passada para fazer intercâmbio e enviam vídeo (veja no Instagram do MH) para tranquilizar amigos e familiares. Segundo eles, estão em local afastado dos conflitos. A reitora da UFERSA, Ludimila Oliveira, também enviou vídeo (confira no Instagram do MH), falando que os dois estudantes estão seguros. As agências internacionais informaram que já foram registrados dezenas de mortos e centenas de feridos nas primeiras horas de ataques nas regiões de Telavive e Jerusalém. Primeiro ministro israelense declarou que o Hamas vai pagar preço muito alto e enviou caças bombardear a Faixa de Gaza.
Dois Estudantes da UFERSA chegaram em Israel semana passada para fazer intercâmbio e enviam vídeo (veja no Instagram do MH) para tranquilizar amigos e familiares. Segundo eles, estão em local afastado dos conflitos. A reitora da UFERSA, Ludimila Oliveira, também enviou vídeo (confira no Instagram do MH), falando que os dois estudantes estão seguros. As agências internacionais informaram que já foram registrados dezenas de mortos e centenas de feridos nas primeiras horas de ataques nas regiões de Telavive e Jerusalém. Primeiro ministro israelense declarou que o Hamas vai pagar preço muito alto e enviou caças bombardear a Faixa de Gaza.
reprodução

Israel declarou guerra ao Hamas neste sábado, 7, após sofrer um forte ataque surpresa. O líder dos palestinos confirmou ter lançado 5 mil foguetes e o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, prometeu que o grupo palestino vai pagar “preço sem precedentes”.

O Estado de Guerra decretado por Israel em reposta ao Hamas, trouxe preocupações a reitoria da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA), que tem convênio de intercâmbio para pesquisas neste país. Dois estudantes da UFERSA estão no Sul de Israel.

Francisco das Chagas Barbalho Neto e Roosevelt de Araújo Sales Junior, chegaram a Israel há cerca de uma semana e estão ao sul do País, numa região pouco habitada, realizando pesquisas com estudantes de universidades israelenses.


“Estamos em Madri, retornando para o Brasil, e adotando providências diplomáticas junto a Embaixada do Brasil em Israel”, diz a reitora Ludimila Oliveira, confirmando que a região que estão os estudantes da UFERSA estão, ao sul de Israel, não está sob ataque do Hamas.


O ataque

O ataque a Telavive e Jerusalém estão sendo coordenados por Mohamed Deif, comandante das brigadas de Al-Qasam, do Hamas. Ao mesmo tempo que atirava foguetes na direção de Telavive e outras cidades de Israel, os palestinos também invadiam por terra.

Ao Correio Braziliense, a brasileira Kelly Alves, de 27 anos, que mora no Centro de Israel há dois anos e meio, informou que estava visitando os sogros em Nik Banin, na zona rural distante 36 km da Faixa de Gaza, quando ocorreu a invasão do Hamas a Kibbutzim.

“Acordei às 6h com o barulho dos bombardeios e das sirenes. Os bombardeios aqui estremecem as janelas, as portas e o teto. O tempo inteiro escuto o som dos helicópteros. Temos um abrigo subterrâneo aqui, que é um quarto superprotegido. A gente consegue se esconder lá dentro quando ouve a explosão e as sirenes”, contou ao Correio. Kelly não quis ter o rosto identificado nessa reportagem do Correio Braziliense.

O ex-deputado federal e ex-ministro Fábio Faria informou em suas redes sociais que dois primos chegaram a Telavive nesta sexta-feira, 6, e acordaram neste sábado com o forte bombardeio do Hamas. “Meu primo e amigos chegaram ontem em Israel e acordaram com as sirenes tocando e os estrondos de bombas!”, escreveu o potiguar Fábio Faria.

Neste sábado, 7, as autoridades de saúde de Israel, segundo informa as agências internacionais, já registravam mais de 20 mortos e 500 feridos. A resposta dada por caças de Israel na Faixa de Gaza ainda não se tem informações sobre número de vítimas.

Em vídeo, os dois estudantes da UFERSA dizem que estão numa região tranquila, pouco habitada em Israel. “Nós acordamos com notícias dos ataques. De fato, é uma situação muito preocupante. Mas estamos passando aqui para tranquilizá-los, sobretudo nossos familiares e amigos, que ficaram preocupados com nossa situação aqui, de que aqui onde nós estamos, é muito longe dessas cidades em ataques”, diz o universitário Chagas enviado ao MH.


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