14 MAI 2024 | ATUALIZADO 16:25
SAÚDE
09/12/2023 11:09
Atualizado
09/12/2023 11:09

Médicos do Hospital Tarcísio Maia reclamam que não recebem desde agosto

Sindicato fala que estão em greve, apesar de as escalas de serviço do Pronto Socorro e na UTI do Hospital Regional Tarcísio Maia estarem completas. Dr. Geraldo Ferreira, presidente do SINMED reclama que falta pagar aos médicos que trabalham na UTI e a todos referente ao mes de agosto. Sobre os demais valores, espera negociação por parte do Governo do Estado.
Sindicato fala que estão em greve, apesar de as escalas de serviço do Pronto Socorro e na UTI do Hospital Regional Tarcísio Maia estarem completas. Dr. Geraldo Ferreira, presidente do SINMED reclama que falta pagar aos médicos que trabalham na UTI e a todos referente ao mes de agosto. Sobre os demais valores, espera negociação por parte do Governo do Estado.

Os médicos clínicos do Hospital Regional Tarcísio Maia, em Mossoró-RN, decidiram por parar suas atividades dentro do que é permitido pela legislação, reclamando não ter recebido pelos serviços prestados referente aos meses de julho, agosto, setembro, outubro e novembro.

Entretanto, os serviços no Pronto-Socorro do Hospital Regional Tarcísio Maia e também da Unidade de Terapia Intensiva, na manhã deste sábado, 9, estavam funcionando dentro da normalidade. As reclamações existentes são referentes as condições de trabalho.

A greve foi aprovada pela categoria terça-feira, dia 5, em assembleia do Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Norte. Segundo o presidente do SINMED, Dr. Geraldo Ferreira, o movimentou de paralisação começou de 7 horas da manhã desta sexta-feira, dia 8.

Os médicos clínicos que prestam serviços à população de toda a região Oeste do Rio Grande do Norte no Pronto-Socorro e Unidade de UTI do Hospital Regional Tarcísio Maia são contratados pelo Governo Estado através da empresa Sama, de Mossoró.

Em resposta ao movimento de paralisação, a SAMA informa que o governo do Estado fez o repasse do valor devido aos médicos referente ao mês de julho e imediatamente a empresa fez o repasse para seus sócios que prestam serviços no Pronto-Socorro do HRTM.

Porém, segundo o Dr. Geraldo Ferreira, presidente do Sinmed, disse que falta pagar aos médicos da UTI, também pagar o valor referente ao mês de agosto e não perseguir os médicos grevistas. Ele fez esta afirmação em vídeo divulgado na manhã deste sábado.


Ao Blog de Carlos Santos, a SAMA informou a Secretaria Estadual de Saúde deve R$ 10.069.785,49, referente aos meses de julho, agosto, setembro e outubro. Aos médicos (100) da SAMA lotados no HRTM, a dívida acumulada do Estado está em R$ 3.135.002,81.

O Governo do Estado, por sua vez, explica que ficou sem recursos quando o Governo Federal, na gestão Bolsonaro, retirou 12% do ICMS dos Combustíveis dos Estados. No caso do Rio Grande do Norte, o prejuízo ficou na casa dos 80 milhões ao mês, afetando diretamente os serviços de saúde, educação e assistência social.

Esta semana, no entanto, o Governo Federal enviou para o Rio Grande do Norte o valor de R$ 97 milhões, distribuídos entre os municípios e a Secretaria Estadual de Saúde. Neste final de semana, chegaram mais R$ 105 milhões especificamente para os serviços de saúde.

Em contato com o MH, o diretor da SAMA, Dr. Diego Dantas, confirmou que todas as escalas estão garantidas no Hospital Regional Tarcísio Maia. Lembrou que os médicos não são empregados da SAMA, e, sim, sócios. Observa que estão sendo feitos todos os esforços possíveis para que o Estado repasse os recursos para os médicos da UTI e também referente aos demais meses que estão em atraso dos profissionais do HRTM e dos demais hospitais da região.

Crise anestésica

Os médicos anestesiologistas também estavam ameaçando parar, por não receber os meses de março, abril, maio, junho, julho, agosto, setembro e outubro. Entretanto, o Governo Estado pagou o mês de março e prometeu pagar os meses de abril, maio, junho, julho e agosto ainda este mês de dezembro e sentar para definir um calendário de pagamento para os meses de setembro, outubro, novembro e dezembro no início do próximo ano. A reunião de negociação foi mediada pelo promotor de justiça Rodrigo Pessoa, em Mossoró.

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