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SAÚDE
Da redação
24/12/2015 09:33
Atualizado
12/12/2018 16:05

Então é Natal : muitos países não aceitam data que relembra nascimento de Jesus

Países muçulmanos como a Arábia Saudita, o Tajiquistão e a China, emitiram normas que regulam as festividades natalinas. Outros proíbem totalmente os festejos.
BBC

A celebração do Natal, que no Cristianismo assinala o nascimento de Jesus Cristo, é uma das datas festivas mais difundidas no mundo, mas não é vista com bons olhos em todos os lugares. Em alguns países, as celebrações natalinas são reguladas ou totalmente proibidas.

A festa do Natal assumiu uma forma definitiva no século IV d.C., e tinha o objetivo de afastar os fiéis da prática das festas pagãs. A Igreja quis ressaltar que Cristo seria a verdadeira luz que ilumina o homem e a celebração de seu nascimento seria a solenidade própria para afirmar essa crença.

Por ser uma festa considerada como um ritual cristão, países com fundamentos religiosos radicais diferentes ao cristianismo não permitem tal comemoração. Em alguns lugares nem a compra e venda de certos produtos que remetam ao Natal são permitidos e até as reuniões familiares são limitadas.

Países muçulmanos como a Arábia Saudita, o Tajiquistão e a China, emitiram normas que regulam as festividades natalinas. O governo saudita proibiu completamente qualquer "sinal visível" da celebração do Natal.

No Tajiquistão, na Ásia Central, autoridades do país anunciaram que endurecerão as restrições para a celebração do Natal. Lá, o governo proibiu tradições como: árvores de Natal, fogos de artifícios, comidas natalinas, troca de presentes e até fantasias de Papai Noel.

Em Brunei, no sudeste asiático, onde o Islã é a religião oficial do país, o governo proibiu o uso em público de gorros de Papai Noel ou qualquer outro tipo de indumentária relacionada. As pessoas não muçulmanas são autorizadas a celebrar o Natal, desde que não em público.

Catolicismo

O Papa Francisco instalou na Basílica de São Francisco de Assis, a manjedoura, objeto que sinaliza o local de nascimento de Jesus, feita por uma criança muçulmana chamada Issa e foi feita com 208 pedaços de madeira vindos de mais de 100 países que estiveram em guerra ou vivenciaram desastres naturais.

O presépio foi instalado dentro de um barco que transportou alguns imigrantes vindos da Tunísia.

Com informações da BBC Brasil

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