29 ABR 2024 | ATUALIZADO 21:13
POLÍCIA
ANNA PAULA BRITO
04/04/2024 16:17
Atualizado
04/04/2024 16:18

“Os dois fugitivos estavam em um verdadeiro ‘comboio do crime’”, diz Lewandowski

Durante coletiva de imprensa, concedida na tarde desta quinta-feira (4), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, informou que além de Deibson Cabral Nascimento, o Tatu, de 33 anos, e Rogério da Silva Mendonça, o Martelo, de 35 anos, outras 4 pessoas foram presas, em Marabá, no Pará. O grupo estava em três carros. Com eles também foi apreendido um fuzil. O ministro considerou a prisão extremamente exitosa, visto que não houve reação e nem feridos e confirmou que os dois retornarão para a penitenciária de Mossoró, de onde fugiram.
“Os dois fugitivos estavam em um verdadeiro ‘comboio do crime’”, diz Lewandowski . Durante coletiva de imprensa, concedida na tarde desta quinta-feira (4), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, informou que além de Deibson Cabral Nascimento, o Tatu, de 33 anos, e Rogério da Silva Mendonça, o Martelo, de 35 anos, outras 4 pessoas foram presas, em Marabá, no Pará. O grupo estava em três carros. Com eles também foi apreendido um fuzil. O ministro considerou a prisão extremamente exitosa, visto que não houve reação e nem feridos e confirmou que os dois retornarão para a penitenciária de Mossoró, de onde fugiram.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, concedeu entrevista coletiva, na tarde desta quinta-feira (4), onde falou sobre a operação que resultou na prisão de Deibson Cabral Nascimento, o Tatu, de 33 anos, e Rogério da Silva Mendonça, o Martelo, de 35 anos.

A dupla, que estava foragida da penitenciária federal de Mossoró desde o dia 14 de fevereiro de 2024, foi recapturada também nesta quinta, na BR-222, cidade de Marabá, no estado do Pará.

De acordo com o ministro, o fato de a dupla ter sido presa tão longe do local da fuga, demonstra que eles tiveram, de fato, a ajuda de comparsas após deixarem a penitenciária.

Além de Deibson e Rogério outras 4 pessoas foram presas no local. O grupo estava trafegando em três carros. Eles foram cercados por policiais federais e rodoviários federais, no momento em que atravessavam uma ponte que corta a rodovia. Com um dos 4 presos, os policiais apreenderam um fuzil. Também foi apreendido dinheiro fracionado e 8 celulares.

O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, disse que a PF já estava acompanhando os presos, tão logo tomaram conhecimento de que eles haviam deixado o Rio Grande do Norte.

Desde então, a força-tarefa vinha monitorando os dois e aguardando o melhor momento para fazer a abordagem. Hoje pela manhã, segundo ele, houve o planejamento de uma abordagem, que não foi colocada em prática porque a inteligência verificou que havia um melhor momento, que aconteceu no início da tarde.

O diretor também disse que ainda não é possível afirmar se os quatro presos, que estavam dando apoio a Tatu e Martelo, fazem parte de alguma organização criminosa, mas eles irão responder em flagrante, na Delegacia de Marabá, por posse ilegal de arma de fogo, bem como por estarem dando apoio a fuga.

OPERAÇÃO EXITOSA

O ministro Lewandowski considerou a prisão extremamente exitosa, visto que, segundo ele, não houve reação e nem feridos.

“Foi uma uma operação extremamente bem sucedida, porque não foi disparado tiro, não houve feridos, não houve mortos, seja da parte da polícia, da parte dos criminosos, ou da parte da população em geral. Foi um trabalho puramente de inteligência”, disse

O ministro também confirmou que os dois retornarão para a penitenciária de Mossoró, de onde fugiram. “Totalmente reformulada, no que diz respeito aos equipamentos de segurança. Ficarão separados, haverá vistorias diárias, a direção foi trocada, os protocolos foram reafirmados e aperfeiçoados e de lá não se evadiram”.

Lewandowski também comemorou o resultado do trabalho que foi desenvolvido nos 51 dias de buscas e parabenizou as forças de segurança envolvidas.

“Nós estamos celebrando uma vitória das forças de segurança, num estado federal como o nosso, que tem 27 entes federados, 26 estados e um Distrito Federal, que tem, em tese 5.600 guardas municipais, mas essa operação se deu no âmbito de uma entidade chamada Ficco, Força Integrada de Combate ao Crime Organizado, que entrega não só as forças federais, mas também as forças locais. Nessa operação, desde o início, de forma bem sucedida, coordenada, trabalharam a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Penitenciária Federal, Força Nacional, as polícias civil e militar e penal do Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí, Pernambuco e Paraíba, todas integradas, reforçando que é possível haver, sim, operações conjuntas de forças distintas e, sobretudo, demonstrou o êxito do trabalho hoje de inteligência e nós, combateremos o crime organizado com trabalho de inteligência, com integração das distintas forças de segurança nacionais, distribuídas por todo o território”, concluiu Lewandowski.


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