Após 51 dias de buscas, a Polícia Federal conseguiu capturar Deibson Cabral Nascimento, o Tatu, de 33 anos, e Rogério da Silva Mendonça, o Martelo ou Querubim, de 35 anos.
Os dois estavam sendo procurados desde o dia 14 de fevereiro de 2024, após fugirem do presídio federal de Mossoró e protagonizarem a primeira fuga de uma penitenciária federal de segurança máxima no país.
As informações preliminares dão conta que Tatu e Martelo foram presos nesta quinta-feira (4), na cidade de Marabá, no Pará.
Os dois, possivelmente, estariam tentando chegar ao estado do Acre para, de lá, fugirem para a Bolívia.
O MOSSORÓ HOJE está apurando mais detalhes sobre a prisão.
PRISÕES
Na segunda-feira (1º) a Polícia Federal prendeu, em Fortaleza, capital do Ceará, mais um envolvido com os fugitivos.
Trata-se de João Victor Xavier da Cunha, de 25 anos, natural do município de Baraúna-RN. Foi localizado pela PF numa pousada da Praia do Futuro, na capital alencaria.
RESPONSABILIZAÇÕES SOBRE A FUGA
Também na segunda, a Corregedoria-Geral da Secretaria Nacional de Políticas Penais, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, divulgou que havia concluído o relatório sobre a responsabilidade de servidores da Penitenciária na fuga de Tatu e Martelo. O resultado da apuração aponta que não há indícios de corrupção.
No entanto, de acordo com a corregedora-geral, Marlene Rosa, há o indicativo de que houve falhas nos procedimentos carcerários de segurança.
10 servidores irão responder a três Processos Administrativos Disciplinares (PADs), enquanto outros 17 assinarão Termos de Ajustamento de Conduta (TAC), no qual se comprometem com uma série de medidas — entre as quais, não podem cometer as mesmas infrações e terão de passar por cursos de reciclagem.