A Operação Lava Jato, desencadeada para investigar crimes de corrupção na Petrobras, já recuperou mais de R$ 2,8 bilhões que teriam sido desviados. O montante equivale a cerca de 20% do total de ressarcimento solicitado pelo Ministério Público Federal.
Os valores devolvidos aos cofres públicos foram resultados de acordos de colaboração, entre MPF e os investigados. Desde o início da operação, em março do ano passado, foram fechados 40 acordos de delação premiada com pessoas físicas e cinco acordos de leniência com empresas.
Os delatores que mais devolveram recursos desviados foram Pedro Barusco, ex-gerente da área de engenharia da Petrobras, com R$ 97 milhões, Paulo Roberto Costa, ex-diretor da estatal, com R$ 70 milhões, e o doleiro Alberto Youssef, com R$ 55 milhões.
Entre as empresas estão as empreiteiras Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa, que juntas vão devolver R$ 1,7 milhões aos cofres públicos.
As penas impostas pelo juiz federal Sérgio Moro aos condenados somam, até agora, 783 anos e dois meses de prisão.
Ao todo, os procuradores da força-tarefa pediram a abertura de processo contra 179 pessoas por delitos como corrupção, formação de quadrilha, crimes de corrupção, contra o sistema financeiro internacional, formação de organização criminosa, lavagem de ativos e até tráfico transnacional de drogas.
Com informações do site Congresso em Foco