26 DEZ 2024 | ATUALIZADO 16:01
POLÍCIA
Josemário Alves e Cézar Alves
29/03/2015 20:59
Atualizado
13/12/2018 11:17

Se a gente levantasse a cabeça levava tiros , diz jovem que ficou no fogo cruzado

Testemunha ocular do confronto disse que estava com nove amigos na Praça do DNER quando os suspeitos chegaram atirando. No meio do fogo cruzado, os jovens deitaram no chão
Cedida / Jean Souza

A troca de tiros que resultou na morte de 7 suspeitos de assaltos em Currais Novos, na madrugada deste domingo, 29, poderia ter terminado numa tragédia de grandes proporções. Haviam dez civis (jovens) entre os bandidos e os policiais no momento da troca de tiros.

Após o fogo cruzado intenso, um dos policiais da ocorrência, emocionado, disse ás testemunhas/sobreviventes, que agradecessem muito a Deus por todos terem sobrevivido.

A história dramática foi contada por uma das dez pessoas que estava no local. O áudio divulgado nas redes sociais tem detalhes de como aconteceu o tiroteio. Revela a precisão dos policiais na ação e que agiram no estrito cumprimento do dever.

A testemunha ocular, que não se identifica no áudio, conta que estava conversando com nove amigos praça da Coca Cola quando oito homens teriam se aproximado em dois carros e começado a efetuar vários disparos e que em seguida a polícia começou a atirar.

No meio do fogo cruzado, o grupo de amigos deitou no chão para evitar serem alvejado por balas perdidas. “Estávamos sentados e deitamos no chão” “Eu tirei fotos de um pé de árvore todo cheio de bala. Se a gente levantasse a cabeça, levava tiro”, relatou a testemunha.

Segundo a jovem, o tiroteio cada vez se intensificava. Durante uma pequena pausa, os policiais gritaram ordenando que os jovens corressem para suas residências.

“Quando a gente correu já tinha bem quatro no chão mortos. Eu sei que foi muito tiro”, contou.

Ao todo, o confronto policial deixou sete mortos. Os suspeitos, conforme a polícia, faziam parte de uma quadrilha especializada em explosão de caixa eletrônicos e estavam reunidos e armados para atacar.

Ainda durante o depoimento, a jovem disse que, ao acabar o tiroteio, um dos policiais emocionado chegou a abraçar o grupo de amigos, dizendo que acreditava que ninguém sobreviveria.

“Vocês agradeçam muito a Deus por estarem todo mundo vivo, por que a gente pensava que não ia escapar ninguém aqui”, concluiu a jovem relembrando as palavras emocionadas do policial.

Entrevista coletiva

A Secretaria Estadual de Segurança Pública e Defesa Social convocou a imprensa para se fazer presente às 10h no Ciosp, em Natal, para conceder uma entrevista coletiva sobre a Operação Policial Hefesto, em Currais Novos, na madrugada de domingo, que resultou na morte de 7 assaltantes que estariam espalhando terror nas cidades durante assalto a caixas eletrônicos usando dinamite. O bando estava se preparando para agir.

 

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