18 SET 2024 | ATUALIZADO 18:32
ESTADO
11/09/2024 15:07
Atualizado
11/09/2024 15:07

Sesap confirma primeiro caso de febre de Oropouche no RN

De acordo com a Sesap, o caso aconteceu em agosto, a paciente é uma mulher de 67 anos que já está bem de saúde. Não houve a transmissão da doença para familiares. "Trata-se de uma mulher, idosa, residente de Parnamirim. Essa paciente está bem, já está curada, não teve agravamento dos sintomas", destacou Diana Rêgo, coordenadora de Vigilancia em Saúde. A Sesap destaca para a população que a ocorrência do primeiro caso não aponta para uma situação de alarme do estado. “O momento é importante principalmente para os serviços de saúde ficarem vigilantes e sensíveis à identificação de casos. Até agora não há indicativos de novos casos relacionados a esses”, explicou.

A Secretaria de Estado da Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Sesap) confirmou o primeiro caso de Febre de Oropouche no RN. A paciente é uma mulher de 67 anos, residente de Parnamirim, na Região Metropolitana de Natal.

De acordo com a Sesap, o caso aconteceu em agosto e a idosa já está bem de saúde. Não houve a transmissão da doença para familiares. "Trata-se de uma mulher, idosa, residente de Parnamirim. Essa paciente está bem, já está curada, não teve agravamento dos sintomas", destacou Diana Rêgo, coordenadora de Vigilancia em Saúde da Sesap.

A Sesap destaca para a população que a ocorrência do primeiro caso não aponta para uma situação de alarme do estado. “O momento é importante principalmente para os serviços de saúde ficarem vigilantes e sensíveis à identificação de casos. A partir desse primeiro caso, já acionamos a secretaria municipal de saúde, que segue em campo e atenta à região onde ocorreu a confirmação. Até agora não há indicativos de novos casos relacionados a esses”, explicou.

Até este dia 11, foram notificados 17 casos suspeitos para febre do oropouche, dos quais nove permanecem em investigação. O Laboratório Central do RN já rodou mais de mil amostras de testes relacionados à doença. A Sesap seguirá mantendo a vigilância de todos os casos suspeitos, tendo já orientado aos serviços de saúde de todo o estado uma maior atenção, em especial com gestantes e idosos.

A transmissão da doença é feita principalmente por mosquitos, em especial o Culicoides paraenses, popularmente conhecido como maruim. A orientação quanto ao tratamento da doença é repouso e cuidados dos sintomas, com acompanhamento médico. O período de incubação do vírus pode variar de três a oito dias, com ele permanecendo no sangue por dois a cinco dias após o início dos sintomas. A fase aguda da doença geralmente dura de dois a sete dias.

A principal medida de prevenção deve ser evitar áreas com maruim. Caso esteja neste tipo de local, usar roupas que cubram a maior parte do corpo e repelentes nas áreas expostas; tal qual na dengue, manter a casa livre de criadouros de mosquitos. Para amenizar os ataques as pessoas podem adotar medidas preventivas como: óleos a base de citronela, cravo e folhas de neem aplicado no ambiente; telas de proteção nas portas e janelas das casas e escolas; eliminação de matéria orgânica nas imediações das propriedades.

As medidas visam diminuir a proliferação do mosquito, incluindo a eliminação de locais onde eles se reproduzem e descansam, como áreas úmidas e ricas em matéria orgânica. A limpeza urbana, o saneamento e o uso de repelentes são essenciais para o controle do vetor.

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