Os profissionais ligados ao Núcleo de Ginecologia e Obstetrícia (NGO) retomaram, na última sexta-feira (29), os atendimentos no Hospital Maternidade Almeida Castro em Mossoró RN.
Após negociação entre os médicos representantes do NGO, a APAMIM e demais clinicas que prestam serviço de saúde em Mossoró, o Juiz titular do trabalho, Magnos Kleiber Maia, homologou o bloqueio de R$ 4,7 milhões para pagar as cinco cooperativas com relação ao valor de Junho. O mês de julho, o Governo se comprometeu em pagar até 10 de dezembro. Agosto, setembro, outubro e novembro, será parcelado em 6 vezes, que será pago junto com as mensalidades de dezembro em diante.
No último dia 25 de novembro, a categoria suspendeu os serviços em virtude de uma dívida que o governo do estado mantém com o Núcleo que já perdura pelo menos 7 meses, girando em torno de 1,4 milhão.
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No mesmo dia, o Juiz titular do trabalho, Magnos Kleiber Maia, determinou o bloqueio imediato da quantia de 4.765.668,12 das contas do estado para a manutenção dos serviços.
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Por meio de nota, a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) informou que a regularização da situação de atendimento da Apamim garante o atendimento regular da assistência materno infantil na região Oeste como vem fazendo há 10 anos. Além disso, o Hospital da Mulher segue em avanços para abertura plena que ocorrerá em até julho de 2025.
"A Sesap reafirma seu compromisso com a mediação e resolução de conflitos em prol da garantia da assistência à saúde da população do Rio Grande do Norte"., disse a nota.