A proposta que o vereador Thiago Marques está dedicando esforços para colocar em prática, em Mossoró-RN, já deveria ter sido abraçada há muitos anos pela classe política do Rio Grande do Norte, em especial no que se trata de pleitos em instâncias do Governo Federal por benefícios de alto interesse público, como a duplicação da BR 304, construção da BR 437, construção de um hospital regional novo, ferrovia, funcionalidade dos aeroportos, delegacias, escolas...
Este comportamento político, com visão ampla e justa, já foi implantado nos Estados do Pernambuco e do Ceará, com resultados práticos valiosos, como a construção de escolas técnicas, duplicação de rodovias, ferrovias, aeroportos, portos, destacamentos de polícia, entre outros grandes investimentos conquistados pela união da classe política.
Em todos os outros estados, que a classe política se uniu, os pleitos foram alcançados. Tomando como exemplo, inclusive, a própria questão atual dos voos da azul, que foi suspenso no interior destes estados. No Ceará, com união, esta decisão foi revogada com relação ao voo em Juazeiro do Norte-CE, o mesmo aconteceu com o interior do Pernambuco.
É esta união necessária da classe política, que o vereador Thiago Marques, tomando como primeiro ato (desde o dia 8 de janeiro), não só retorno dos voos da Azul, mas também outras grandes obras, como um hospital de grande porte para servir a região e de residência dos alunos das faculdades de medicina em Mossoró. “A união da classe política é o principal ingrediente para o desenvolvimento do Rio Grande do Norte”, diz Thiago Marques.
Sobre os voos da azul, o vereador conseguiu a assinatura dos pares na Câmara Municipal para enviar ofício a todos os senadores, deputados federais, estaduais e o próprio governo do Estado, cobrando ações práticas pelo retorno dos voos. Ele destaca a cobrança direta do prefeito Allyson Bezerra para que o governo do Estado amplie os esforços para não deixar Mossoró isolada do restante do Brasil e do mundo.
O caos da falta de união política
A falta de união política é o único fator possível para se explicar a não duplicação da BR 304, investimentos em mobilidade urbana e drenagem, a falta de construção de escolas em locais amplos e bem estruturadas, batalhões de polícia, de centrais de delegacias nas regiões polos, da construção e recuperação de rodovias ao longo das últimas 5 décadas no RN.
Esta falta de união política é mais acentuada na região de Mossoró. Isto fica mais evidente quando se observa a divisão dos recursos das emendas de bancada federal todos os anos (este ano foi mais de R$ 500 milhões), que, no caso, não vem para atender as necessidades de grandes investimentos em Mossoró há mais de 15 anos. Estes recursos se concentram há mais de uma década nos municípios da Grande Natal, quando, por dever de justiça, pelo menos 30% deveria ser drenado anualmente para benefícios da região Oeste do RN.
Enquanto isto, na região Oeste, existe o sofrimento massivo da população com relação ao atendimento no Hospital Regional Tarcísio Maia, que se tornou pequeno e sem equipamentos e recursos humanos para atender quase 1 milhão de habitantes em 64 municípios do Oeste, isto em se tratando de investimentos federais através do Governo do Estado.
Quando se trata de investimento federal através da Prefeitura Municipal de Mossoró, existe a necessidade de se construir novas escolas, limpar e urbanizar o rio Apodi-Mossoró, duplicar a Avenida Francisco Mota, construir hospital municipal, entre outros investimentos de grande porte que só são possíveis com recursos federais.
Já investimentos diretos pelo Governo Federal, através de suas entidades, como DNIT, destaca-se a necessidade urgente de duplicar a Av. Francisco Mota, no Grande Alto São Manoel, iluminar e construir áreas de acesso no complexo Viário da Abolição, ampliar os investimentos na estruturação da Universidade Federal Rural do Semiárido, construção da BR 437, interligando Mossoró/Jucuri a Limoeiro do Norte-CE, entre outros investimentos, todos são pleitos de décadas, que estão sendo ignorados pelo Governo Federal, em função da falta de união da classe política que controla Mossoró e o Estado há décadas, que o vereador de primeiro mandato Thiago Marques está propondo que chegue ao fim pelo bem coletivo.