11 NOV 2024 | ATUALIZADO 21:14
POLÍCIA
Da redação
02/02/2016 08:00
Atualizado
14/12/2018 08:27

Criminosos pagavam PMs para garantir funcionamento de casas de jogos

Investigação faz parte da Operação Incorrigível, deflagrada na manhã desta terça (02) em Natal. 60 policiais federais, com apoio da PM/RN, estão cumprindo 10 mandados de busca e apreensão e 7 mandados de prisão preventiva.
Cedida/Polícia Federal-RN

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (02), em Natal, a “Operação Incorrigível” que visa apurar os crimes de contrabando, organização criminosa e corrupção ativa, todos vinculados a um Inquérito Policial instaurado em 2015.

As investigações tiveram início a partir da prisão em flagrante de um grupo que explorava jogos de azar utilizando máquinas eletrônicas programáveis (cujos componentes são contrabandeados), nos fundos de um lava-jato situado no Bairro Capim Macio, Zona Sul da cidade, em maio de 2015.

Ao longo da apuração, verificou-se que o local abrigava uma, entre várias casas de jogos  pertencentes a organização criminosa, já investigada pela PF durante a Operação Forró e deflagrada ainda em 2013.

Para garantir o permanente funcionamento das referidas casas, o grupo criminoso promovia o pagamento de propina a policiais militares e também se valia de seguranças, alguns deles, ex-agentes de segurança expulsos de suas Corporações por cometimento de crimes diversos, além de terem a função de alertar a presença de policiais nas imediações e, assim, evitar a apreensão de equipamentos e prisões de integrantes do bando.

60 policiais federais, com apoio da PM/RN, estão cumprindo 10 mandados de busca e apreensão e 7 mandados de prisão preventiva, expedidos pela Justiça Federal.

O nome da operação “Incorrigível” faz alusão ao fato dos alvos já terem sido anteriormente investigados e presos e, ainda assim, prosseguiam com as mesmas atividades criminosas.

Haverá entrevista coletiva às 10h30 de hoje, na Superintendência da PF no bairro de Lagoa Nova.

Com informações da Polícia Federal RN

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