Os peritos do Instituto Técnico-científico de Polícia (ITEP), de Mossoró, não encontraram vestígios de munição no ferimento que matou o presidiário na tarde deste sábado, 20, no Complexo Penal Doutor Mário Negócio, em Mossoró/RN.
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Inicialmente os familiares dos presos que estavam na penitenciária em visita relataram a imprensa que a perfuração no peito direito do preso José Damião Fernandes, de 36 anos, que estava cumprindo pena no pavilhão 5 da penitenciária por tráfico de drogas, havia sido um disparo.
Os agentes confirmaram terem efetuados disparos para conter os presos (cerca de 100) que estava se rebelando (atirando pedras neles) devido à falta de energia nas celas contra somente 2 agentes penintenciários. O curto circuito, inclusive, pode ter sido provocado por eles mesmos.
Com a ausência de vestígio de tiro na perfuração, abre-se a suspeita que o preso tenha sido agredido e não baleado. Para a diretora Aurivaneide Oliveira, não existe dúvidas de que a perfuração não foi tiro, pois não existe perfuração de saída e não tem bala dentro do ferimento.
O corpo de José Damião Fernandes foi enviado para Natal juntamente com outras três vítimas de homicídios ocorridos nos dias de sábado e domingo, para novos exames. O caso já está sendo investigados em inquérito policial, que a quem compete esclarecer os fatos.