28 OUT 2024 | ATUALIZADO 19:31
ECONOMIA
Da redação
30/04/2016 09:31
Atualizado
13/12/2018 11:40

FGTS libera R$ 2,5 bilhões para financiamento de imóveis do BB

A grande vantagem da linha Pró-Cotista é a sua taxa de juros, que está entre as menores do mercado.
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O Banco do Brasil acaba de receber 2,5 bilhões de reais para a realização de financiamentos de imóveis pela linha Pró-Cotista, que utiliza recursos do Programa Especial de Crédito Habitacional ao Cotista do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

A aprovação da verba foi feita pelo Conselhor Curador do FGTS na última terça-feira (26) e foi divulgada com exclusividade para EXAME.com pelo Banco do Brasil.

A grande vantagem da linha Pró-Cotista é a sua taxa de juros, que está entre as menores do mercado e só perde para as taxas praticadas pelos financiamentos realizados pelo programa Minha Casa Minha Vida.

Enquanto os juros da linha pró-cotista do BB são de 9% ao ano, em outros financiamentos do banco os juros partem de 11,29% ao ano. Já na Caixa Econômica Federal, os juros variam entre 10% e 12,5% ao ano.

Simulação feita a pedido de EXAME.com pelo site Canal do Crédito, que é especializado na comparação de custos de financiamentos, mostra que ao financiar 80% de um imóvel de 500 mil reais, pelo prazo de 30 anos, a diferença no valor final pago entre a Pró-Cotista, com a taxa de 9% ao ano, e outro financiamento, com taxa de 11,29%, é de 126 mil reais.

Em nota enviada por e-mail, o BB afirma que identificou 524 mil clientes com potencial de utilização da linha pró-cotista. O banco diz que deve divulgar a liberação dos novos recursos a esses potenciais clientes pela internet, pelo celular e pelos terminais de autoatendimento e afirma ainda que tem entrado em contato com incorporadoras e construtoras parceiras para ampliar a concessão dos créditos.

Requisitos


Para ter acesso à linha Pró-Cotista FGTS do BB, o tomadar precisa ter contribuído ao FGTS por mais de três anos, consecutivos ou não, na mesma empresa ou em empresas diferentes. Caso o tomador se enquadre nessa exigência, a conta vinculada ao fundo deve estar ativa, ou seja, o trabalhador deve estar empregado e realizar atualmente contribuições mensais ao FGTS.

Com informações: Revista Exame

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