O senador Garibaldi Alves Filho (PMDB) foi o 43º parlamentar a discursar na sessão que vota a admissibilidade do processo de impeachment. Além de se manifestar favoravelmente ao impedimento da presidente Dilma, ele defendeu ainda uma reforma política “profunda e radical”.
“Não posso deixar de registrar ser esse o segundo processo de impeachment que tramita em menos de 25 anos, para as instituições democráticas é tempo curto demais para ser posto à prova o nosso sistema de Governo. Clamamos por uma reforma radical, mas que não se faça com remendos. As últimas reformas não passaram de meros remendos”, enfatizou.
Garibaldi Alves ainda relembrou sua passagem pelo Ministério da Previdência, nos quatro anos do primeiro mandato da presidente Dilma. “Cumpri ali uma missão partidária, que não busquei, mas que me foi delegado pelo meu partido. Desde então eu pude aprofundar-me na reflexão do quanto distorcida e está a nossa atividade política”, frisou, revelando que o PMDB tem interesse de fundir a Previdência com o Ministério da Fazenda no eventual Governo Temer.