O Governo do Estado lançou na manhã desta sexta-feira (20), o RN Gás +, novo programa de incentivo ao uso do gás natural para as indústrias e estabelecimentos comerciais.
O programa é único no Brasil e deve impactar positivamente na economia do Rio Grande do Norte com a manutenção de 30 mil empregos e o incentivo à instalação de novas indústrias e empreendimentos, gerando novas oportunidades de trabalho, renda e geração de impostos.
Na solenidade de lançamento Robinson Faria disse que o Governo está aumentando o poder de competição do Estado na atração de investimentos e ressaltou que a administração não se detém diante da crise econômica que atinge todo o país.
“Fui eleito pelo povo para vencer a crise. Nosso governo é otimista e está motivado. Com medidas como a do RN Gás +, e outras como o incentivo ao turismo, fazemos com que o Rio Grande do Norte se torne mais competitivo, atraia novos investimentos, novas empresas que geram emprego, movimentam a economia e todos ganham com isso”, afirmou.
O RN Gás + já assegura a consolidação do polo industrial do município de Goianinha e o início do funcionamento da Cerâmica Elizabeth, que terá o maior forno da América Latina e produção mensal de um milhão de metros quadrados de pisos e revestimentos. A empresa deve começar a operar em julho próximo ofertando 600 empregos diretos.
Somente de junho a dezembro de 2016 estão previstos no orçamento do Estado investimentos na ordem de R$ 11 milhões, de recursos próprios, para oferecer descontos na fatura de gás das empresas a serem beneficiadas pela lei de incentivo. Os percentuais de desconto estão condicionados a uma série de requisitos.
O principal deles é a oferta de empregos aos norte-rio-grandenses.
A operacionalização do RN Gás + envolve o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, IDEMA e Companhia Potiguar de Gás (Potigás).
O governador também destacou medidas como a Gestão Inovadora. “Um conjunto de ações e procedimentos, um novo modelo de gestão, um novo padrão de utilização dos recursos públicos que levam o Estado à modernidade e a melhor competitividade”, explicou. Ele ainda citou o novo Proadi, “que foi amplamente discutido com as classes industrial, comercial e com a Federação das Indústrias do RN”, destacou.