18 MAI 2024 | ATUALIZADO 08:43
POLÍCIA
Cezar Alves, da Redação
31/05/2016 08:01
Atualizado
05/12/2018 00:27

?Jamais iria aceitar um crime deste?, diz acusado do ataque na Escola Maria Estela

Tribunal do Júri dos dois acusados de balearem o vigilante, a coordenadora escolar e a irmã de um aluno, está acontecendo neste momento no Fórum Desembargador Silveira Martins, de Mossoró
Cezar Alves

Começou o Tribunal do Júri Popular no Fórum Desembargador Silveira Martins dos dois acusados do atentado na Escola Estadual Maria Estela, no Planalto 13 de Maio, em Mossoró, que deixou três feridos a tiros, sendo o vigilante, a coordenadora e irmã de um aluno.

Em depoimento em plenário aos jurados, o réu Antônio Elison Bezerra nega participação no crime. Diz que é mecânico trabalhador, casado, pai de dois filhos, e que sempre estudou na Escola Estadual Maria Estela e “jamais iria aceitar um crime deste. Eu sou homem!”, diz

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Após feito o sorteio do corpo de jurados, o juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros, presidente do TJP, passou a interrogar as vítimas José Nicodemos de Oliveira de Sousa, Eretusa Nunes e Laura Galdino. Os três relataram a ocorrência na Escola Estadual Maria Estela.

José Nicodemos, que é cabo da Policia Militar aposentado e trabalha de vigilante na escola há 7 anos, disse que chegou ao trabalho às 17h, quando já encontrou os dois suspeitos dentro da escola. Ele disse que um deles escorou (encostou) a arma na sua cabeça.

“Eu tentei sair de pinote e ele atirou. Foram dois tiros. Um no meu peito e outro nas costas”, conta o policial militar. Em seguida, José Nicodemos disse que desmaiou. A coordenadora Eretusa Nunes, baleada na perna, confirmou o relato de José Nicodemos.

A estudante Laura Galdino, que também foi baleada na perna, contou o mesmo. O vigilante reafirmou que reconheceu os suspeitos como sendo responsáveis pelo ataque. Já Eretusa e Laura Galdino falaram que não sabiam reconhecer os suspeitos.

As demais testemunhas dos fatos arroladas no processo foram dispensadas tanto pelo promotor de Justiça Armando Lúcio Ribeiro, como pelo defensor público Serjano Marcos Torquato Vale e também pelo advogado Sávio José de Oliveira.

O réu Antônio Elison Bezerra, que está preso a 1 ano e 7 meses, negou participação no ataque. Segundo ele em depoimento no plenário do TJP, estava em Governador Dix Sept Rosado, na casa de familiares da esposa na hora que aconteceu o crime.

“Só estão me acusando porque emprestei o carro a ele (Jerffeson Cleiton) de oito horas da manhã e fui para Governador e daí fiquei sabendo desta história aí”, diz Antônio Elison, dizendo que não deve o crime e que entrega tudo na mão de Deus.

A pessoa que Antônio Elison diz ter emprestado o carro é Jefferson Cleiton de Sousa Monteiro, que está foragido (Veja mais sobre a fuga de Jefferson AQUI). Ele disse que o conhece desde pequeno e não tem conhecimento que ele pratique crimes. Cresceram juntos nomes bairro.

Assista depoimento do réu no plenário em instantes


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