“As investigações ainda correm em sigilo”. A afirmação é do delegado Carlos Brandão, responsável por apurar as causas e os culpados pelo assassinato do vereador Manoel Ferreira Targino, em Assu.
Manoel Botinha, como era mais conhecido, foi morto com oito tiros que alvejaram a cabeça, pescoço e abdômen, na manhã de quarta-feira (22).
Em entrevista ao MOSSORO HOJE, o delegado repassou detalhes sobre a caracterização dos criminosos. “Eram dois homens em uma moto XRE 300 dourada da Honda usando capacetes. Um preto e o outro vermelho”, contou.
“Foi um crime que causou comoção tanto no meio civil, quanto no meio político. Ele era muito querido”, relatou Carlos Brandão.
O delegado espera desvendar o crime nos próximos dias, mas pede o apoio da população.
“Eu peço que a população, nos ajude com informações sigilosas sobre esse fato. A Polícia Civil aqui de Assu tem um disque denúncia com WhatsApp. Qualquer informação pode ser repassada para a gente pelo número (84) 9992-2122”, informou.
A cidade de Assu está de luto, e o mistério paira no ar.
A família do vereador não tem ideia do que teria motivado a execução. Evanuel Ferreira Targino, de 28 anos, falou em nome da família. Segundo ele, a família busca explicações e não encontra para o ocorrido. "Não sabemos de nada. Não temos nenhuma suspeita do que tenha sido", diz.
O prefeito do município, Ivan Junior, disse ao MOSSORÓ HOJE que Manoel Botinha era um homem simples, sem inimizades e com grande afinidade com as pessoas humildes.
“Ele esteve ao meu lado durante a visita do governador Robinson Faria no início de 2015 pedindo três coisas para Assu. Abastecimento devido à seca, reestruturação do Hospital Regional, que continua caótico, e segurança pública, que é lástima”, disse o prefeito.
O corpo do vereador deverá ser sepultado na tarde desta quinta-feira (23).