Agora ex-ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves afirmou, em carta entregue ao presidente em exercício Michel Temer, que está deixando o Governo para não criar “constrangimentos”.
“O momento nacional exige atitudes pessoais em prol do bem maior. O PMDB, meu partido há 46 anos, foi chamado a tirar o Brasil de uma crise profunda. Não quero criar constrangimentos ou qualquer dificuldade para o governo, nas suas próprias palavras, de salvação nacional. Assim, com esta carta entrego o honroso cargo de Ministro do Turismo”, disse.
Na carta, Henrique também destaca que todas as citações envolvendo o seu nome serão esclarecidas e que confia nas instituições do Estado Democrático de Direito. “Por isso, vou me dedicar a enfrentar as denúncias com serenidade e transparência nas instâncias devidas”, pontuou.
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O ex-ministro revelou ainda que pensou muito antes de tomar a difícil, pois acredita que “o Turismo reúne as melhores condições para ajudar o Brasil a enfrentar o momento difícil que vive. Esta foi a motivação que me levou a voltar ao comando do Ministério depois de tê-lo deixado por uma questão política, de coerência partidária”.
Por fim, Henrique Alves fez um balanço do período em que esteve à frente da pasta, tanto na gestão da presidente afastada Dilma Rousseff, quanto na interinidade de Michel Temer.
“Acredito ter honrado os desafios do setor no pouco mais de um ano que estive no Ministério do Turismo. Registramos conquistas importantes como a isenção de vistos para países estratégicos durante a Olimpíada e Paralimpíada, a redução do imposto de renda para o turismo internacional e a execução de obras de infraestrutura turística em todas as regiões, para citar alguns exemplos”, afirmou.
Henrique ainda agradeceu à lealdade de Michel Temer. “Agradeço a sua sempre lealdade, amizade e compromisso de uma longa vida política e partidária, sabendo que sempre estaremos juntos nessa trincheira democrática em busca de uma nação melhor. A sua, a minha, a nossa luta continuam. Pelo meu Rio Grande Norte e pelo nosso Brasil”, concluiu.
Confira carta na íntegra: