18 MAI 2024 | ATUALIZADO 13:39
POLÍCIA
Da redação
18/06/2016 14:24
Atualizado
05/12/2018 00:27

Familiares que procuravam por jovem raptado encontram ossada humana

A ossada foi encontrada em matagal próximo ao Sítio Santana, na zona rural de Mossoró. Familiares procuravam jovem morto quando se depararam com os restos mortais que ainda está sem identificação no ITEP.
Ismael Sousa / MH

Os familiares do adolescente Jean Carlos Faustino de Brito, de 17 anos, raptado na madrugada deste sábado (18), e morto a tiros no Bom Jesus, procuravam pelo possível corpo da vítima em um matagal, no Sítio Santana, zona rural de Mossoró, quando se depararam com uma ossada humana.

Os restos mortais estavam dentro do matagal de difícil acesso, a cerca de 150 metros da estrada de barro que leva até a comunidade. Eles acionaram o COPOM para que uma viatura da PM fosse ao local verificar a procedência da informação.

Os peritos do Instituto Técnico e Cientifico de Polícia (ITEP) analisaram o local onde a ossada foi encontrada. Para o perito Renildo Marcelino, o corpo é de um jovem que aparenta ter entre 15 e 18 anos, de estatura mediana e de cor parda ou branca.

Ele acrescenta ainda que a vítima estava despida e que a ossada estava no local a aproximadamente quatro meses.

“O interessante é que o corpo estava despido. Então, nem roupa temos para caracterizar quem seja ele. Tem algumas perfurações, mas é cedo ainda afirmar, já que pode ser ação de vermes ou de alguma ave de rapina. A identificação só com exame de DNA, pois não temos nenhuma arcada dentaria completa”, disse o perito Renildo.


Ossada humana foi encontrada por familiares de adolescente raptado e morto durante a madrugada

O delegado Roberto Moura disse que analisou traços da ossada, mas ressaltou que neste primeiro momento é difícil adotar uma linha investigativa que possa identificar a possível vítima.

“Vamos fazer uma pesquisa de quem esteja sumido nos últimos dias e analisar, junto com a perícia, a altura mais ou menos dessa ossada. Em cima disso que vai ser feita toda a investigação através de DNA para que se chegue ao nome dessa pessoa. A princípio não dá para enfatizar se foi homicídio”, explicou o delegado Moura.

Casos semelhantes de pessoas desaparecidas e que foram encontradas nessa região posteriormente, levaram a Polícia Civil a acreditar que o local seja ponto de desova de execução de vítimas.

Foi baseado nesta afirmativa que os familiares do adolescente Jean iniciaram as buscas pelo jovem nessa região.

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