11 NOV 2024 | ATUALIZADO 18:25
MOSSORÓ
Cezar Alves, da Redação
24/07/2016 19:25
Atualizado
13/12/2018 02:33

Hospital da Mulher Maria Parteira volta a funcionar em Mossoró

Subsecretária Estadual de Saúde, Denise Aragão, esteve pessoalmente conversando com os anestesiologistas que haviam parado de trabalhar no dia 17 passado, alegando falta de pagamento

Os serviços de obstetrícia de alto risco estão voltando a funcionar aos poucos no Hospital da Mulher, em Mossoró, após um acerto final entre os anestesiologistas e a Secretaria Estadual de Saúde (SESAP), em reunião realizada na tarde/noite deste domingo, 24.

Após conversar com Ronaldo Fixina, representante da Clínica de Anestesiologistas de Mossoró (CAM), a subsecretária Denise Aragão (enfermeira) visitou a UTI neo e o berçário do Hospital da Mulher e conversou com funcionários que estavam praticamente parados (foto).

Em seguida conversou com a diretora administrativa Hugmara Nogueira e demais profissionais responsáveis por setores do Hospital da Mulher. Anotou uma longa lista de materiais e insumos que faltam para o pleno funcionamento do Hospital da Mulher.

A Unidade está sem receber pacientes desde o dia 17 passado, quando os anestesiologistas deixaram de atender reclamando mais de três meses sem receber através da CAM. O Governo do Estado pagou parte do que estava atrasado e os anestesiologistas ainda resistiram em não voltar.

Entretanto, a SESAP cogitou em contratar outra clínica de anestesiologia fora de Mossoró e/ou do Estado e, ao que parece, terminou convencendo a CAM a retornar aos trabalhos imediatamente, ou seja, por volta das 19h deste domingo, 24.

Com a paralisação do Hospital da Mulher, toda a demanda de alta complexidade da região Oeste do Rio Grande do Norte foi transferida para o Hospital Maternidade Almeida Castro, que está lotado. Com a reabertura e a promessa de reabastecimento, a direção trabalha agora para voltar à normalidade do atendimento nos próximos dias.

No Hospital Maternidade Almeida Castro, a diretora da junta de Intervenção Larizza Queiroz, disse que respirou aliviada com o retorno das atividades no Hospital da Mulher. Ela falou que esta parada, mesmo que de 7 dias, prejudicou o andamento dos trabalhos na Almeida Castro.

Assim como já declarou a diretoria do Hospital da Mulher, coordenadora da intervenção no Hospital Maternidade Almeida Castro também declarou que para vai precisar de um pouco de tempo para restabelecer totalmente os serviços nas duas casas de saúde.

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