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Retratos do Oeste
25/07/2015 05:04
Atualizado
13/12/2018 03:34

Fátima Bezerra acredita que na próxima semana greve da UERN termina

Senadora está pessoalmente negociando com as partes para chegar a um acordo entre governo do Estado e os grevistas

A senadora Fátima Bezerra, do PT, está negociando pessoalmente o fim da greve dos professores e técnicos da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte.

A expectativa da senadora é que a greve chegue ao fim na próxima semana.

Em contato com o MOSSORÓ HOJE, Fátima Bezerra disse que o Governo do Estado até que tem os recursos em orçamento para atender os pleitos dos grevistas.

Entretanto, conforme a senadora, falta limite prudencial na folha de pagamento do Governo do Estado, o que legalmente impede que os grevistas sejam atendidos.

Entretanto, ela lembrou da greve dos servidores da Prefeitura de Natal. Na época, o então prefeito Carlos Eduardo não tinha limite prudencial, mas tinha orçamento.

A saída foi judicializar a questão. Em comum acordo com o Ministério Público Estadual, por determinação judicial, a Prefeitura concedeu o aumento e a greve acabou.

É praticamente a mesma coisa agora. O governo da gestão passada havia assumido compromisso com os servidores sem que houvesse limite prudencial.

A senadora Fátima Bezerra disse que conversou com os promotores de justiça de Natal e Mossoró e dois se mostraram favorável a iniciativa e acreditam que vai dá certo.

O reitor Pedro Fernandes e o comando da greve estão conversando como seria a melhor maneira de fazer os procedimentos jurídicos para o fim da greve logo na próxima semana.

“Esta greve é muito prejudicial. Já faz mais de 50 dias”, lamenta a senadora.

Outra situação de greve também muito preocupante é observado pela senadora nas universidades federais, entre elas a Universidade Federal Rural do Semi Árico (UFERSA), de Mossoró.

Já passam de dois meses sem que se chegue a um acordo entre os grevistas e o Governo Federal. Fátima Bezerra disse que no plano nacional as negociações são mais difíceis, mas que ela também estão tentando buscar saídas.

O professor Tadeu Brandão, da UFERSA, disse que as reinvindicações deles não chega a metade do exigido pelos professores da UERN. Acredita que se houver interesse do Governo Federal, o impasse também será resolvido.

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