De repente, de uma hora para outra uma saraivada de mensagens agressivas em minhas redes sociais, seguindo o que foi proposto na campanha passada para presidente da república por Aécio Neves, do PSDB. Motivo: disse que votei na mudança de governo em 2002 e não me arrependi e de fato não me arrependi. Neoliberal nunca mais. Progressista sempre.
Fiz levantamento minucioso do onde partiram os ataques.
Os ataques partiram principalmente de médicos. Alguns, inclusive, arrotavam honestidade como se fosse possível um governo sem corrupto. Lembrando que os médicos estão revoltados com o governo Federal devido ao fato de 15 mil estarem ensinando 50 milhões de brasileiros a adoecerem menos. E nem afetou tanto assim o bolso deles.
Outro grupo é menos instruído, mas igualmente agressivo. Repete o mesmo discurso das grandes redes de comunicação, que querem do governo federal o perdão de um débito bilionário referente a sonegação de impostos. E olha que estes veículos de comunicação já faturam bilhões no governo federal, mas querem o perdão dos impostos.
O que assusta nestes dois grupos e vários outros é o sentimento antidemocrático. Perderam as eleições e estão defendendo golpe. Alguns aplaude, inclusive, os “honestos” Eduardo Cunha, Henrique Alves e Renan Calheiros, que na realidade são os grandes beneficiados dos grandes esquemas de corrupção no Brasil e queriam que o governo Dilma engavetasse.
Engavetasse!
Isto mesmo! São do tempo que o governo era do PSDB e eles apoiavam. Naquela época, não importava o tamanho no rombo nos cofres públicos. Eram tantos desvios de recursos públicos, que o Brasil quebrou três vezes. Quebrou porque a ideia de governo era de estado mínimo. Quebraram a maquina estatal para privatizar ou dá ao capital externo.
Exemplo: Vale do Rio Doce, Telebras, Consern, entre outras estatais agora sob o controle do capital estrangeiro. É assustador a ideia dos gringos decidirem quando temos ou não energia. Ou, ainda, defini nossa política econômica através da extração de minério no Brasil, deixando um rombo, e levando para gerar renda em outros países.
Querem o mesmo agora e a presidente Dilma deixou claro: não vai ficar pedra sobre pedra. Decretaram alí que a presidenta Dilma não servi para eles (observe que o governo não é para o povo e sim para servir os caprichos pessoais) e, portanto, vão apostar no Congresso Nacional no impeachment e contam com apoio da grande mídia, sonegadoras de impostos.
Votei sim pelo fim do governo neoliberal e apostei no governo progressista, onde se investe nos pequenos como forma de fazer o país crescer. Me orgulho muito de ver o Brasil sair do mapa vergonhoso da fome, ao tirar 14 milhões de brasileiros da linha de pobreza. Agora tem o que comer. Não passam fome. É suficiente? Não. Ainda temos mais de 2 milhões precisando.
Poucos dos que me passaram mensagens merecem esclarecimentos. Na verdade, não adiantaria muito. Eles estão fechados numa questão. Para eles, tudo que a TV mostra e ensina, tudo que o pessoal que não sabe perder democraticamente diz, é lei.
Estão se comportando tão cegamente, que nem perceberam que o combate a corrupção que está acontecendo agora, muito em função do CGU, é bom para o País. Se dizem estranhamente indignados com as descobertas dos roubos e se mostram mais estanhos ainda envergonhados com as prisões de megas corruptos.
Nunca me sentir tão bem em ver tanto corrupto preso, sendo cassado.
Nunca me sentir tão bem ter votado num governo progressista, ver a Petrobras crescer 10 vezes, universidades avançarem centenas de vezes, ensino técnico seguindo neste mesmo caminho, nunca me sentir tão bem em ter votado no atual governo. Que o combate a corrupção continue e que o governo progressista também.