Aos cinco anos de idade, Francisco Gelcione de Oliveira Silva Filho, hoje com 18 anos, começou a apresentar problemas de coordenação motora. No início, os pais não acharam que o problema seria tão sério, mas o diagnóstico comprovou a doença: polineuropatia sensitivo motora degenerativa, bastante rara. O jovem também sofre de dislexia.
Atualmente, o jovem precisa usar cadeira de rodas para se locomover e convive com a dor e a rotina de tratamentos. Francisco Gelcione precisa passar por avaliação especializada, que se concentra no Hospital Sarah, em Salvador - um dos hospitais da Rede Sarah, que é especializado em reabilitação.
A agente de saúde Misslene Maia, tia do jovem, entrou em contato com o MOSSORÓ HOJE e falou da luta do sobrinho com a doença e sua busca pelo tratamento.
Segundo ela, Francisco já foi há várias médicos aqui em Mossoró e também já se tratou no Sarah de Fortaleza, no Ceará, durante cerca de dois anos. Após esse período, voltou a se tratar no RN, mas seu quadro se agravou e agora precisa novamente de tratamento especializado.
(Francisco Gelcione, à direita, quando ainda não usava cadeira de rodas)
"Já fomos em vários médicos aqui, mas eles mesmo dizem que é preciso um tratamento especializado, que ele precisa passar por uma avaliação para ver se é preciso fazer cirurgia ou ficar no tratamento. O médico disse que o Sarah de Salvador é mais especializado", detalhou a tia.
Missolene conta que a família faz de tudo para dar o melhor conforto para Francisco. "Já trocamos de cadeira para dar mais mobilidade de ir para um canto e ir para o outro. Mas, ele precisa fazer essa avaliação", contou a agente de saúde, em tom de preocupação.
Atualmente, Francisco Gelcione está aos cuidados dos pais, que também têm outro filho com deficiência. A família é de Mossoró. O jovem é atendido pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE).
Para os que quiserem ajudar é só encontrar em contato com a tia do jovem através do telefone: Misslene Maia (84) 9 9906-6873