Com queda pelo segundo mês consecutivo, o valor da cesta básica em Mossoró tem uma redução de 0,17%, o que representa R$ 0,55 mais barato entre Julho e Agosto de 2016. O valor médio dos 21 itens básicos calculados fica em torno de R$ 329,45.
Os dados são levantados pelo Núcleo de Indicadores Socioeconômico (Nise) mensalmente e calcula os preços dos produtos em quatro grandes redes de supermercado nos diferentes pontos da cidade, norte, sul leste, oeste e centro.
Das cinco regiões da cidade, a que apresentou a média de preço mais cara foi a região Leste, com R$ 347,64. A região norte vem logo em seguida, apresentando R$ 342,61. Essas foram as duas zonas que ficaram acima do preço médio neste mês, as demais impulsionaram a queda e ao equilíbrio no preço.
As regiões Central, Sul e Oeste ficaram abaixo do preço médio calculado, apresentando R$ 329,64; R$ 326,86 e R$ 310,98 respectivamente.
Se analisarmos em termos reais o comparativo representa R$ 36,66 entre o maior e menor valor por regiões. Essas informações indicam que houve um equilíbrio maior entre as zonas na cidade, o que favorece para que os preços não modifiquem tanto de uma zona para outra.
O setor que apresentou maior queda, e também o que tem mais produtos na lista da cesta básica é o setor de alimentação com redução de -1,31% em relação ao mês passado. O feijão carioca, por exemplo, que vinha de período de alta nos últimos meses, apresentou uma queda de -6,60%.
Salário mínimo
O tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica também aumentou. Em Julho de 2016 chegou a ser necessário 82 horas e 50 minutos, neste mês (Agosto/2016), foram necessárias 82 horas e 36 minutos. Isso significa que o consumidor precisou trabalhar 14 minutos a menos para adquirir o pacote básico de alimentação. Essa informação é com base na relação entre salário mínimo (R$ 880,00); horas trabalhadas por mês (220h) e o preço médio da cesta mensal (R$329,45).
Quando se compara o custo da cesta básica com o salário mínimo líquido (R$ 809,60), ou seja, após o desconto previdenciário (8%) observamos que o trabalhador assalariado que reside em Mossoró, precisou direcionar 40,69% da sua renda básica para a aquisição dos produtos básicos de alimentação, uma porcentagem menor do que o apresentado no mês anterior (40,76%).