18 NOV 2024 | ATUALIZADO 18:24
POLÍCIA
18/11/2024 16:32
Atualizado
18/11/2024 16:32

Membro de máfia italiana teria comprado bebê no RN para se manter no Brasil

Giuseppe Calvaruso teria adulterado documentos para registrar o bebê, nascido no Rio Grande do Norte, como pai biológico e pagava uma mesada de R$ 750 mensais à mãe. O objetivo seria evitar uma possível extradição para a Itália. A informação foi divulgada inicialmente pelo UOL e confirmada à reportagem do MOSSORÓ HOJE pelo procurador Fernando Rocha de Andrade, integrante do Núcleo de Combate à Corrupção do MPF no RN. Ele também confirmou que o MPF já denunciou o caso, que corre em segredo de justiça para proteger a criança.
Membro de máfia italiana teria comprado bebê no RN para se manter no Brasil. Giuseppe Calvaruso teria adulterado documentos para registrar o bebê, nascido no Rio Grande do Norte, como pai biológico e pagava uma mesada de R$ 750 mensais à mãe. O objetivo seria evitar uma possível extradição para a Itália. A informação foi divulgada inicialmente pelo UOL e confirmada à reportagem do MOSSORÓ HOJE pelo procurador Fernando Rocha de Andrade, integrante do Núcleo de Combate à Corrupção do MPF no RN. Ele também confirmou que o MPF já denunciou o caso, que corre em segredo de justiça para proteger a criança.

Um membro da famosa máfia italiana Cosa Nostra, identificado como Giuseppe Calvaruso, teria comprado um bebê nascido no estado do Rio Grande do Norte, adulterando documentos de paternidade da criança.

O objetivo do mafioso seria conseguir evitar uma possível extradição dele para a Itália. A mãe da criança, uma mulher brasileira, estaria recebendo R$ 750 de mesada de Giuseppe.

A informação foi divulgada inicialmente pelo UOL e confirmada à reportagem do MOSSORÓ HOJE pelo procurador Fernando Rocha de Andrade, integrante do Núcleo de Combate à Corrupção do Ministério Público Federal no RN.

Ainda segundo Rocha, o MPF também já denunciou o caso, mas afirmou que o processo está correndo em segredo de justiça para proteger a criança.

COSA NOSTRA

Giuseppe Calvaruso está atualmente sob custódia da polícia italiana. Em setembro deste ano, ele e mais dois italianos, além de seis brasileiros, foram denunciados pelo MPF por envolvimento nos crimes de organização criminosa internacional e lavagem de dinheiro para a máfia italiana.

Além da condenação dos envolvidos, o MPF pediu à Justiça brasileira a manutenção da prisão preventiva dos líderes da máfia.

As evidências coletadas durante as investigações indicam que a máfia italiana utilizou empresas fantasmas e laranjas para facilitar a movimentação e a ocultação de fundos ilícitos, provenientes de atividades criminosas internacionais.

Estima-se que a ramificação do grupo no Brasil tenha realizado a lavagem de aproximadamente R$ 300 milhões em capitais ilícitos, desde 2009. O dinheiro era usado para adquirir propriedades e infiltrar-se no mercado imobiliário e financeiro brasileiro.

Segundo comunicado divulgado pelo Comando Provincial de Palermo, as provas recolhidas até agora apontam para a atuação criminosa conjunta de Giuseppe Calvaruso e de Giuseppe Bruno no esquema. Este último foi preso no dia 11 de outubro, aqui no Brasil.



Notas

Publicidades

Outras Notícias

Deixe seu comentário