19 NOV 2024 | ATUALIZADO 18:24
ECONOMIA
Da redação
12/09/2016 02:08
Atualizado
13/12/2018 03:11

Comércio mossoroense já apresenta aumento nas vendas e menos demissões

Crise começa a dar sinais de enfraquecimento, beneficiando diretamente a economia local.
valéria Lima

Com clima mais estável politicamente no país, a tendência é que a economia comece também a se estabilizar. O comércio de Mossoró já vem apresentando aumento nas vendas e menos números de demissões. Os últimos dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) já apontam números positivos nas contratações.

De acordo com Getúlio Vale, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Mossoró, a expectativa é que o comércio retome o ritmo de antes da crise política e econômica que se instaurou no país.  "Estamos otimistas. Já começamos a perceber um maior movimento no comércio e mais interesse de investimento", comenta.

Para Getúlio, outro fator que dificultava o setor eram as inúmeras burocracias para abertura de novos negócios.  "Não é compreensível que um empreendedor tenha que esperar meses para ter um veredito positivo do Corpo de Bombeiros para abrir seu comércio", afirma.

Além da desburocratização, o presidente da CDL também destaca o apoio do novo governo federal aos empreendedores. "O que estávamos vendo era aumentos de impostos sobre tudo e o consumidor final era quem pagava a conta. Já começamos a ver um novo posicionamento e mais agilidade nas ações", diz.

Embora o clima no âmbito federal esteja mais estável, as eleições municipais podem ser um freio para a categoria.  "Mesmo com mais tranquilidade, ainda não podemos tomar algumas decisões até que seja definido o representante do Executivo. Não adianta apresentarmos nossas propostas de melhorias se não sabemos quem vai ser eleito", pontua Getúlio.

No entanto, o que vai ficar em espera são propostas de fomentar a economia que necessitem do apoio da Prefeitura Municipal de Mossoró, mas questões como vendas, aberturas de negócios e contratações tendem a seguir normalmente. "No segundo semestre sempre há oportunidade de novos empregos no comércio, este ano não será diferente, mesmo que em proporções ainda menores", conclui Getúlio.

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