01 NOV 2024 | ATUALIZADO 19:03
POLÍCIA
Da redação
23/09/2016 12:09
Atualizado
07/12/2018 00:21

Mulher encomenda morte do marido por R$ 900 em Natal, diz polícia

Rosely Louzada, de 39 anos, encomendou o "serviço" a quatro homens, que foram presos nesta sexta-feira, 23. O motivo seria porque seu marido queria a separação.
Uma investigação realizada pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) elucidou o assassinato do bugueiro Juarez da Silva,59 anos, morto no dia 15 de junho deste ano, na comunidade do Leningrado, no bairro Guarapes, na Zona Oeste de Natal. 

O crime foi encomendado pela esposa da vítima Rosely Louzada, 38 anos, que combinou com três homens a invasão da residência do casal e a realização de um falso assalto. Ela teria prometido pagar o valor de R$ 900 para os executores, porém não efetivou o pagamento. Os quatro suspeitos pelo homicídio já estão detidos, inclusive o suspeito pelos disparos, um adolescente de 15 anos.

A Polícia descobriu que no dia do crime, o adolescente levou um Ipad que estava na casa da vítima e dias depois, devolveu o aparelho para a viúva. As investigações prosseguiram e revelaram que a viúva encomendou a morte de Juarez porque ele havia anunciado que iria se separar dela. Assim, ela decidiu simular um roubo para despistar a encomenda do homicídio. O trio de executores subtraiu alguns bens da casa, como eletroeletrônicos, para dividir entre eles.

Nesta quarta-feira (21), foram efetivadas as primeiras as prisões. A equipe da DHPP conseguiu prender um homem conhecido como “Matador de Leningrado”, o rapaz de apenas 18 anos, de nome Joalissom da Silva de Morais, vulgo “Pimpim”, já responde a seis inquéritos na DHPP, pela prática de assassinatos. Ele foi detido na comunidade de Leningrado.

No mesmo dia, foi preso Eduardo da Silva, vulgo “Tião”, na cidade de Angicos. Na casa dele, os policiais apreenderam duas espingardas. Nesta quinta-feira (22), os policiais civis conseguiram apreender o adolescente de 15 anos e Rosely Louzada. Ela foi intimada para prestar esclarecimentos na sede da DHPP e foi presa na Especializada. Todas as prisões dos suspeitos foram mediante mandados de prisão temporária.

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