20 SET 2024 | ATUALIZADO 11:16
ESTADO
Da redação
04/10/2016 12:14
Atualizado
13/12/2018 01:35

HRTM precisa de profissionais de saúde para abrir 16 novos leitos

Diretor Geral do HRTM, Jarbas Mariano, destaca que o Governo do Estado, sobre o Hospital da Mulher, não está fechando serviços e sim otimizando, para melhorar e ampliar os atendimentos a população.
Cezar Alves
O diretor geral do Hospital Regional Tarcísio Maia, Jarbas Mariano, precisa de profissionais de saúde para colocar em funcionamento 16 novos leitos de enfermaria.

Jarbas Mariano disse que está confiante que vai conseguir os profissionais depois que o secretário estadual George Antunes anunciou a regionalização da saúde no RN.

O anúncio foi feito ao MOSSORÓ HOJE após audiência de cooperação da Justiça Federal, do Trabalho e Estadual no dia 28 de setembro, em Mossoró.

Na ocasião, o secretário George Antunes destacou que a tendência é o governo pegar 23 hospitais regionais e deixar só oito com condições plenas de funcionamento.

Na região Oeste, vão ficar os hospitais regionais de Mossoró, Pau dos Ferros e Caicó.

E segundo o secretário, este processo de regionalização começou por Mossoró, quando a Justiça determinou a transferência dos serviços prestados no Hospital da Mulher para o Hospital Maternidade Almeida Castro, que é administrador por uma junta interventora.

Na mesma decisão, os juízes Magnos Kleiber (Trabalho), Andressa Luara (Estadual) e Orlan Donato (Federal) determinaram que as cooperativas que prestam serviços de saúde no Hospital da Mulher agora vão prestar serviços na Maternidade Almeida Castro.

Os juízes também determinaram que o governo do Estado repasse R$ 438 mil por mês para a manutenção do Hospital Maternidade Almeida Castro.

Quanto aos funcionários do Hospital da Mulher, a Justiça deixou a cargo da Secretária Estadual de Saúde definir onde vão trabalhar. No caso de Mossoró, o local mais provável é o Hospital Regional Tarcísio Maia, que precisa de profissionais de saúde para abrir 16 novos leitos.

Para Jarbas Mariano e George Antunes, não se trata de fechar serviços, como estão afirmando com relação ao Hospital da Mulher ou com relação aos hospitais regionais.

“Na realidade, não se trata do fechamento de um serviço. Mas sim de uma otimização de serviços, com menor custo para o erário público, melhor poder de resolução e ampliação de serviços em outras unidades hospitalares do estado”, destaca Jarbas Mariano.

Jarbas Mariano acrescenta: “Esse é o meu ponto de vista. Sabe quem é contra; 1º - quem é beneficiado, ganhando e trabalhando menos que o outro. 2º - quem não conhece o sistema de saúde”, diz o diretor-geral, lembrando que Caraúbas e Apodi têm hospitais regionais, mas envia todos os pacientes graves para serem atendidos no Hospital Regional Tarcísio Maia.

Na ótica do diretor, em comum acordo com o secretário, se os hospitais de Apodi e Caraúbas atendem o básico, que é de responsabilidade do município, então que as respectivas prefeituras assumam estes serviços, custeando com recursos federais que recebem.

Neste caso, os recursos humanos, material e insumos sejam direcionados para reforçar o atendimento no Hospital Regional de Mossoró e, também, de Pau dos Ferros, e Caicó, de tal modo que os pacientes graves não sejam não levados para os hospitais de Natal.
 

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