"A gente começou a chorar pensando que ia morrer". O relato é da estudante Aquita Raíssa, de 11 anos.
Aquita é uma das vítimas de desabamento do teto da Escola Estadual Manoel Justiniano Melo, ocorrido nesta segunda-feira, 10.
Em entrevista a Inter TV, a aluna disse que o fato aconteceu de repente, ela, inocente, ainda tentou usar seu braço para evitar que estilhaços caíssem em cima de seu colega.
"Eu ainda 'coisei' o braço assim para não cair nesse menino, mas ainda caiu", revelou a criança que machucou o braço direito.
Relembre
Na manhã da segunda, sete crianças foram atingidas por pedaços de telha e madeira do teto da Escola Estadual Manoel Justiniano Melo, que desabou.
Das crianças atingidas, uma não quis ir ao hospital porque se sentia completamente bem, foi o que informou a direção da escola.
O caso aconteceu por volta das 9h na sala do 4º ano da escola, localizada no bairro Belo Horizonte. O teto do corredor desabou justamente no horário em que as crianças retornavam do intervalo para a sala de aula.
A diretora da escola, Ivonete Paiva Holanda, revelou que a última reforma pela qual passou a escola foi em 2004. Ela informou também que, segundo a Dired, a unidade está na lista dos escolas estaduais que devem passar por reforma.
Ivonete Paiva destacou que a estrutura do local está bastante precária. Mesmo assim, a escola possui câmeras de segurança, que filmou o exato momento em que o teto caiu sob as crianças.