05 NOV 2024 | ATUALIZADO 12:27
POLÍCIA
Da redação
16/10/2016 17:14
Atualizado
13/12/2018 03:58

Garoto de 12 anos é morto a pedradas devido a roubo de galinhas

Caso aconteceu no município de São José do Campestre. Segundo depoimento de um dos suspeitos do crime à Polícia, a vítima teria roubado 45 galinhas
PM/Divulgação
Na noite da última sexta-feira, 14, um garoto de apenas 12 anos foi morto a pedradas no município de São José do Campestre, distante cerca de 100 quilômetros da capital potiguar, Natal. João Victor da Silva Enedino teve o seu corpo encontrado em meio a um matagal e, de acordo com depoimento de um dos policiais militares que fez a apreensão dos dois suspeitos do crime, o jovem foi morto devido ao roubo de 45 galinhas.

De acordo com documento obtido pelo portal G1RN, o relato do soldado Renê Ramon Barbosa Nunes aponta que um dos suspeitos contou que “o ato infracional se deu devido a vítima ter roubado 45 galinhas de um dos autores do homicídio”.

O delegado Marcelo Marcos Alves de Lima, que é da cidade de Canguaretama e foi quem atendeu a ocorrência, confirmou ao G1 a motivação do crime. “As investigações ainda vão comprovar o que os adolescentes afirmam. Pode até ser que haja outra causa, mas, até o momento, é o que consta no papel”, ressaltou

Ainda conforme reportagem do portal, o matagal onde o corpo de João Victor foi encontrado fica em uma comunidade afastada da área urbana da cidade, chamada de Rua da Paraíba. “Ele foi morto na noite da sexta, mas o corpo só foi encontrado na tarde do sábado. Quando chegamos lá, já havia uma aglomeração de curiosos. Ao lado do corpo do menino, muitas pedras que foram usadas para matá-lo. Realmente um crime brutal e que chocou todo mundo”, disse o soldado Renê ao G1.

O delegado informou ainda que a previsão era de dois suspeitos apreendidos, ambos de 17 anos, deviam ser apresentados ainda neste domingo (16) em um centro de triagem para adolescentes infratores, em Natal, de onde devem seguir para internação. Eles foram autuados por ato infracional análogo ao crime de homicídio. Caso a participação deles seja comprovada, devem permanecer internados em um centro de educação pelo período máximo de 3 anos.
 
Com informações do G1RN

 

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