28 ABR 2024 | ATUALIZADO 17:14
MOSSORÓ
Da redação
07/11/2016 07:46
Atualizado
12/12/2018 03:38

Promotor convoca diretores da oncologia para explicar quadro atual do setor

Promotor de Justiça Wilkson Vieira quer saber o valor do débito da oncologia, como esta dívida surgiu, o que fazer para pagar e reabrir os serviços em Mossoró
Cezar Alves/MH
O promotor de Justiça Wilkson Vieira, com atuação na área de saúde, convocou os diretores dos hospitais que prestam serviços de oncologia de Mossoró para uma reunião às 15h desta segunda-feira, 7, na sede da Promotoria de Justiça, que fica na zona leste da cidade.

Wilkson Vieira quer saber o quanto a oncologia está devendo, bem como entender como este débito surgiu, o que fazer para pagar e, principalmente, para reabrir os serviços da Unidade de Terapia Intensiva adulto e do Centro Cirúrgico do Centro de Oncologia e Hematologia.

O Hospital da Solidariedade e do Centro Oncologia e Hematologia atendem aproximadamente mil pacientes com câncer. As unidades enfrentam sérios problemas para se manterem, devido aos repasses do Sistema Único de Saúde serem insuficientes para custearem os serviços.

Uma saída seria o Governo do Estado pagar pelos serviços de oncologia em Mossoró os mesmos valores que paga em Natal. Para se ter uma ideia da diferença, por cada leito de UTI o SUS paga diária R$ 479,00 e em Natal, e o Estado complementa e paga R$ 1,500 por leito.

Os repasses financeiros do município estão dentro do prazo previsto e do Governo do Estado, alguns estão atrasados, o que amplia ainda mais a crise. Estes fatores, inclusive, teriam forçado a demissão dos servidores da UTI e também do Centro Cirúrgico do COHM.

Além de receber pouco, a oncologia de Mossoró precisa conseguir recursos para pagar as prestações da compra de um acelerador nuclear e também da construção da sede própria. São estes dados que o Ministério Público Estadual quer entender para agir e evitar que o serviço pare.

Proposta

O  Governo do Estado está propondo e o município de Mossoró já aceitou firmar uma parceria, onde o município entra com 40% do custeio e o Estado com os outros 60%. Espera-se que esta negociação deve se concretizar até o final de novembro.
 

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