MOSSORÓ
Da redação
22/11/2016 08:16
Atualizado
13/12/2018 03:35
Estudantes ocupam DIREC em Mossoró contra falta de transporte escolar, segurança e professores
Grupo também afirma que Governo do Rio Grande do Norte estuda fechar escolas na cidade. Diretora da DIREC, Rina Márcia, nega e explica que rede está sendo redimensionada, mas sem a desativação de unidades
Um grupo formado por estudantes de seis escolas estaduais ocupou na manhã desta terça-feira, 22, a sede da 12ª Diretoria Regional de Educação e Cultura (DIREC) em Mossoró. Os alunos apresentaram uma pauta de reivindicações que inclui a regularização do transporte escolar, aumento da segurança nas unidades de ensino e ampliação do número de professores.
“Alunos da zona rural em alguns casos estão há seis meses sem assistir aula por falta de ônibus, o Governo não nos dá um posicionamento. Na sexta-passada estivemos em Natal, conversando com a secretária de Educação, ela disse que até o momento não tinha como resolver”, relatou o presidente do Grêmio Estudantil da Escola Abel Coelho, Alessandro Rafael.
Ele afirmou também que o Governo do Estado já protocolou o fechamento de cerca de 15 escolas em Mossoró. “A gente não compreende o que o Governo quer com essas mudanças, é um caos a educação, aumentar os alunados nas escolas irá piorar. Os professores já têm dificuldades em trabalhar, em dar sua aula com dignidade imagine aumentando o fluxo de alunos”, diz.
Ainda segundo Alessandro Rafael, a ocupação permanecerá até que haja “um posicionamento firme da Secretaria de Educação, DIREC, estamos aqui para ter vez e voz”. O presidente do Grêmio revelou também que o acesso de funcionários ao prédio não está sendo proibido.
“Não estamos privando funcionários de saírem ou entrarem. Agora, algumas áreas serão privadas, como o miniauditório e a copa. Os demais espaços estão totalmente livres. Atrapalhar o trabalho da DIREC não irá resolver, isso não é culpa dos funcionários. Quem quiser nos visitar, saber o que o movimento está pautando pode vir que será recebido de braços abertos”, finalizou.
Diretora nega que escolas serão fechadas em Mossoró
Em conversa com o MOSSORÓ HOJE, a diretora da 12ª DIREC, Rina Márcia, negou que seja intenção do Governo do Estado fechar escolas na cidade. Ela explicou que, na verdade, a rede está sendo reordenada, mas sem a desativação de unidades de ensino.
“Redimensionar, reordenar é um termo que precisamos ter muito cuidado. Eles estão entendendo que é fechar. Você acha justo, correto, existir uma turma pequena, no período vespertino, e a mesma turma, do mesmo ano, no matutino? Nesses casos, estamos levando só para um turno, juntando alunos, é até desmotivador para o professor uma sala de aula com poucos alunos. Com isso nós vamos aproveitar também o professor”, detalhou.
Rina citou ainda o caso específico da Escola Presidente Kennedy, que foi recentemente fechada. “Nesse caso, não é a Secretaria que está fechando, os proprietários estão pedindo o prédio, que é alugado, e nós estamos fazendo a transferência dos alunos para a Lavoisier Maia, que comporta todos os alunos, e fica 600 metros próximos”, afirmou.
Sobre os demais pontos da pauta de reivindicação, a diretora destacou que muitas das solicitações já foram atendidas e outras já estão sendo encaminhadas. “A questão do transporte escolar, por exemplo, eles solicitam ônibus reservas. Acontece de vez em quando do transporte ser interrompido por conta de uma falha mecânica, às vezes demora um ou dois dias para ser consertado, ou mais, às vezes resolve na mesma hora".
Em relação à falta de professores, Rina pontuou que a gestão de Robinson vem ajustando essa problemática. “Com esse reordenamento vamos começar 2017, acredito, sem o problema da falta de professor”, comentou.
Por fim, a diretora lamenta a forma como os estudantes chegaram à DIREC, mas espera que o diálogo continue. “É um direito dos alunos reivindicarem, mas eles chegaram agressivos, só depois foi contornado com a presença da TCM que se acalmaram e fomos conversar. É um processo democrático, estamos aqui para recebê-los”, concluiu.
“Alunos da zona rural em alguns casos estão há seis meses sem assistir aula por falta de ônibus, o Governo não nos dá um posicionamento. Na sexta-passada estivemos em Natal, conversando com a secretária de Educação, ela disse que até o momento não tinha como resolver”, relatou o presidente do Grêmio Estudantil da Escola Abel Coelho, Alessandro Rafael.Ele afirmou também que o Governo do Estado já protocolou o fechamento de cerca de 15 escolas em Mossoró. “A gente não compreende o que o Governo quer com essas mudanças, é um caos a educação, aumentar os alunados nas escolas irá piorar. Os professores já têm dificuldades em trabalhar, em dar sua aula com dignidade imagine aumentando o fluxo de alunos”, diz.
Ainda segundo Alessandro Rafael, a ocupação permanecerá até que haja “um posicionamento firme da Secretaria de Educação, DIREC, estamos aqui para ter vez e voz”. O presidente do Grêmio revelou também que o acesso de funcionários ao prédio não está sendo proibido.
“Não estamos privando funcionários de saírem ou entrarem. Agora, algumas áreas serão privadas, como o miniauditório e a copa. Os demais espaços estão totalmente livres. Atrapalhar o trabalho da DIREC não irá resolver, isso não é culpa dos funcionários. Quem quiser nos visitar, saber o que o movimento está pautando pode vir que será recebido de braços abertos”, finalizou.
Diretora nega que escolas serão fechadas em Mossoró
Em conversa com o MOSSORÓ HOJE, a diretora da 12ª DIREC, Rina Márcia, negou que seja intenção do Governo do Estado fechar escolas na cidade. Ela explicou que, na verdade, a rede está sendo reordenada, mas sem a desativação de unidades de ensino.
“Redimensionar, reordenar é um termo que precisamos ter muito cuidado. Eles estão entendendo que é fechar. Você acha justo, correto, existir uma turma pequena, no período vespertino, e a mesma turma, do mesmo ano, no matutino? Nesses casos, estamos levando só para um turno, juntando alunos, é até desmotivador para o professor uma sala de aula com poucos alunos. Com isso nós vamos aproveitar também o professor”, detalhou.
Rina citou ainda o caso específico da Escola Presidente Kennedy, que foi recentemente fechada. “Nesse caso, não é a Secretaria que está fechando, os proprietários estão pedindo o prédio, que é alugado, e nós estamos fazendo a transferência dos alunos para a Lavoisier Maia, que comporta todos os alunos, e fica 600 metros próximos”, afirmou.
Sobre os demais pontos da pauta de reivindicação, a diretora destacou que muitas das solicitações já foram atendidas e outras já estão sendo encaminhadas. “A questão do transporte escolar, por exemplo, eles solicitam ônibus reservas. Acontece de vez em quando do transporte ser interrompido por conta de uma falha mecânica, às vezes demora um ou dois dias para ser consertado, ou mais, às vezes resolve na mesma hora".
Em relação à falta de professores, Rina pontuou que a gestão de Robinson vem ajustando essa problemática. “Com esse reordenamento vamos começar 2017, acredito, sem o problema da falta de professor”, comentou.
Por fim, a diretora lamenta a forma como os estudantes chegaram à DIREC, mas espera que o diálogo continue. “É um direito dos alunos reivindicarem, mas eles chegaram agressivos, só depois foi contornado com a presença da TCM que se acalmaram e fomos conversar. É um processo democrático, estamos aqui para recebê-los”, concluiu.