24 SET 2024 | ATUALIZADO 18:16
NACIONAL
COM INFORMAÇÕES DO G1/PE
24/09/2024 16:53
Atualizado
24/09/2024 16:53

Desembargador revoga prisão preventiva e apreensão do passaporte de Gusttavo Lima

O cantor é um dos alvos da Operação Integration, que apura um suposto esquema de lavagem de dinheiro envolvendo casas de apostas online (as "bets"). A decisão sobre a revogação da prisão foi tomada hoje (24), pelo desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, que é o relator do caso. A ordem de prisão tinha sido determinada pela juíza Andréa Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife, nesta segunda-feira (23).
Desembargador revoga prisão preventiva e apreensão do passaporte de Gusttavo Lima. O cantor é um dos alvos da Operação Integration, que apura um suposto esquema de lavagem de dinheiro envolvendo casas de apostas online (as "bets"). A decisão sobre a revogação da prisão foi tomada hoje (24), pelo desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, que é o relator do caso. A ordem de prisão tinha sido determinada pela juíza Andréa Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife, nesta segunda-feira (23).

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) revogou, na tarde desta terça-feira (24), a prisão preventiva de Gusttavo Lima e a apreensão do passaporte e do certificado de registro de arma de fogo do cantor.

Ele é um dos alvos da Operação Integration, que apura um suposto esquema de lavagem de dinheiro envolvendo casas de apostas online (as "bets"), assim como a influenciadora Deolane Bezerra, que recebeu habeas corpus e saiu da cadeia.

A decisão foi tomada pelo desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, que é o relator do caso. A ordem de prisão tinha sido determinada pela juíza Andréa Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife, na segunda-feira (23).

Na decisão em que revogou a prisão, o magistrado afirmou que as justificativas dadas para a ordem de prisão constituem "meras ilações impróprias e considerações genéricas".

No documento, o desembargador disse ainda que não há indícios de que o cantor estivesse dando guarida a fugitivos quando viajou à Grécia com o casal José André da Rocha Neto e Aislla Sabrina Henriques Truta Rocha, dono da empresa Vai de Bet, da qual Gusttavo Lima adquiriu 25% em junho deste ano.

“[...] o embarque em questão ocorreu em 01/09/2024, enquanto que as prisões preventivas de José André da Rocha Neto e a Aislla Sabrina Henriques Truta Rocha foram decretadas em 03/09/2024. Logo, resta evidente que esses não se encontravam na condição de foragidos no momento do retromencionado embarque, tampouco há que se falar em fuga ou favorecimento a fuga”, afirmou o desembargador.

Ainda de acordo com o desembargador, o fato de o artista ter adquirido 25% de participação da Vai de Bet “não constitui lastro plausível capaz de demonstrar a existência da materialidade e do indício de autoria dos crimes”.


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