A Polícia Federal apreendeu no final da manhã desta terça-feira (2), em Canguaretama, Litoral Sul Potiguar, 893,4 quilos de maconha que vinham de São Paulo em um caminhão carregado com material de construção.
O motorista Antônio Viana da Silva, de 49 anos, foi preso em flagrante.
Há três meses, os policiais investigavam a informação de que um grande carregamento de maconha seria transportado para Natal, e que aqui chegaria camuflada em uma carga.
Com o aprofundamento das diligências, foi possível identificar um suspeito, taxista, natural de Canguaretama e residente em São Gonçalo do Amarante, teria viajado para o sul do país para adquirir a droga, trazê-la para o Rio Grande do Norte e distribuir nas regiões Metropolitana de Natal, Seridó e Oeste.
Na manhã desta terça, o caminhão do acusado foi visto na BR 101, fronteira com a Paraíba, quando passou a ser seguido pelos policiais e parou em um posto de combustíveis, oportunidade em que o condutor foi abordado.
Ao ser indagado o que conduzia na carroceria, o homem ficou visivelmente nervoso, tendo os policiais verificado que algumas telhas de amianto estavam coladas entre si, com silicone.
Desconfiados, os policiais resolveram conduzi-lo juntamente como o caminhão para uma busca minuciosa na sede da PF na capital.
Ao ser descarregada toda a carga, a droga foi encontrada distribuída em 527 tabletes e escondida em dois compartimentos construídos após as telhas terem sido serradas.
Autuado em flagrante por tráfico interestadual de drogas, o acusado quando foi interrogado negou que soubesse da existência da maconha, alegando que deixou o caminhão em uma oficina mecânica em São Paulo para fazer reparos no motor e lá “alguém” poderia ter feito esse carregamento.
O preso encontra-se sob custódia na Superintendência da Polícia Federal, à disposição da Justiça, aguardando ser transferido para o sistema penitenciário estadual.
Com mais esta ação, a PF já totaliza 2.200 quilos de maconha apreendida nos cinco primeiros meses de 2015. O volume total de drogas é o maior já realizado pela PF em toda a sua história no RN.