Quanto custa um parlamentar brasileiro?
O MOSSORÓ HOJE imbuído de sua responsabilidade com a verdade e transparência política, realizou uma profunda busca por números estatísticos que comprovasse a real e urgente necessidade de ser realizada uma ampla reforma política no Brasil.
Usando dados apresentados no Portal da Transparência do nosso parlamento e fontes internacionais que expõem esses números pelo mundo afora, fizemos a análise que se segue.
Reforma Política
O congresso brasileiro, desde o final do mês de maio próximo passado, vem discutindo a reforma política para o país. Até o momento, nenhuma grande mudança de impacto foi aprovada (confira aqui o que já foi votado na Câmara dos Deputados).
Tudo que foi discutido até agora, será reavaliado em segundo turno na Câmara Federal e depois segue para análise no Senado. Para somente após, seguir para sanção presidencial.
Metodologia
O MOSSORÓ HOJE usou, através da internet, dados disponíveis de diversos países do mundo, cujo orçamento será destinado aos seus respectivos parlamentos.
Diante dos dados obtidos, mostraremos um comparativo entre o parlamento brasileiro e de 11 países, compararemos os parlamentos estaduais brasileiros, faremos um comparativo geral e finalizaremos com um comparativo em termos de salários mínimos e em relação ao PIB do país.
Nesse primeiro momento, apresentaremos o comparativo entre as 27 Assembleias Estaduais do país.
Pelo levantamento realizado e apresentado a seguir, 15 parlamentos estaduais brasileiro apresentam custos por parlamentar mais alto que muitos países do mundo. No Brasil, a Assembleia Legislativa mais cara é a Câmara Distrital de Brasília, seguida pela mineira e a carioca. A Assembleia potiguar, é a quarta mais cara do país.
No outro lado da ponta, está a Assembleia de Tocantins. Ainda assim, o povo do "Bico do Tucano", paga mais caro pelos seus parlamentares do que os mexicanos, chilenos, argentinos, portugueses e espanhóis.
Região Nordeste
De acordo com a tabela acima, a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte é a mais cara do Nordeste. Seguindo o ranking nordestino, encontra-se os sergipanos, alagoanos e piauienses. O maranhenses e paraibanos são os que menos pagam pelos seus parlamentares na região.
Mossoró
Usando a mesma metodologia utilizada para calcular os custos apresentados acima, o MOSSORÓ HOJE estendeu a pesquisa à Câmara Municipal de Mossoró. No artigo 3º da Lei Municipal N.º 3269/2015, de 12 de janeiro de 2015, consta o orçamento anual para a CMM no ano de 2015.
Os 21 parlamentares mossoroenses receberão o montante de R$ 16.521.147,00. Dividindo-se esse valor pelo número de vereadores da cidade, encontra-se o custo real por parlamentar. Esse valor é de R$ 786.721,28 por ano. Esse valor coloca a CMM com patamares mais alto que capitais como Porto Velho, Macapá e Rio Branco.
O MOSSORÓ HOJE continuará mostrando, em outra matéria, os custos dos parlamentares federais brasileiros.