A comitiva de senadores brasileiros foi recebida com protestos e agressões por um grupo pró-Maduro, logo após o desembarque no aeroporto de Caracas, na Venezuela. Cerca de 50 manifestantes protestaram contra a presença de políticos oposicionistas.
Com gritos de "Fora, Fora. Chaves não morreu, se multiplicou", os manifestantes tentaram impedir a passagem do veículo que foi acompanhada por três batedores da Polícia Nacional Venezuelana que nada fizeram.
Pelo Twitter, o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) relatou os momentos de pânico durante o desembarque na capital venezuelana. "Não conseguimos sair do aeroporto. Sitiaram o nosso ônibus, bateram, tentaram quebra-lo. Estou tentando contato com o presidente Renan", disse.
Após a confusão, os senadores brasileiros encontraram familiares dos políticos presos pelo regime do presidente Nicolás Maduro. Os senadores planejam se reunir com o líder opositor Leopoldo López, que está preso; o presidente do Senado, Renan Calheiros, disse que cobrará reação de Dilma sobre o ato.
Aécio Neves (PSDB-MG), líder do movimento, informou que é uma missão que representa o Congresso Brasileiro, e que está sendo acompanhada por instituições internacionais e pela embaixada brasileira em Caracas.