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ESPORTE
Lance Net
04/07/2015 08:13
Atualizado
13/12/2018 02:05

Argentina e Chile disputam a final da Copa América neste sábado

Bicampeã mundial e com 14 títulos da Copa América, a Argentina chega com uma "obrigação moral".

Chile e Argentina fazem neste sábado uma final inédita da Copa América, e cada uma chega com uma pressão pesada nas costas. E até uma certa obrigação em vencer o título. A Roja por nunca ter levado uma taça oficial, e jogar em casa, e a Albiceleste por ser uma das maiores seleções do mundo, mas já estar há 22 anos sem títulos.

O Chile teve outras boas gerações. Como a dos anos 1950 e 1960, que tinha Hormazábal e Leonel Sánchez, e na sequência a liderada por Figueroa e Caszely. A última era a que tinha Zamorano e Salas, os maiores artilheiros da história da seleção chilena.

Mas nenhuma geração é tão celebrada como esta. Mesmo os mais velhos concordam que nunca na história a Roja teve uma equipe com grandes jogadores em várias posições. E com continuidade. Prova da sequência é que entre os 20 jogadres com mais partidas em todos os tempos na seleção, nove estão nesta Copa América. Isso sem falar no técnico Jorge Sampaoli, que segue a cartilha de Marcelo Bielsa, seu antecessor.

– O grupo demonstrou ter personalidade para jogar como local e lidar com a pressão. Não creio que o cenário afete - disse Jorge Sampaoli em entrevista coletiva concedida nesta sexta-feira, no Estádio Nacional, palco do jogo.

Bicampeã mundial e com 14 títulos da Copa América, a Argentina chega com uma "obrigação moral" como até já descreveu Mascherano, de ganhar o título. Na fila desde 1993, quando levou o torneio continental com Redondo, Simeone e Bastituta no time. Depois disso, "perdeu" gerações que tinham jogadores como Verón, Crespo, Ortega, Riquelme, Zanetti, Sorín, Aimar e outros.

Agora, a esperança é de que isso não aconteça com jogadores que já estão batendo na porta dos 30 anos, como Agüero, Di María, Mascherano e, principalmente, Messi.

– É uma das melhores gerações da história da Argentina. Estes jogadores geram tanta expectativa, que parece que chegar na final é uma obrigação - analisou Gerardo Martino, treinador da Argentina.

FICHA TÉCNICA

CHILE X ARGENTINA

Local: Estádio Nacional, em Santiago (CHI)
Data-hora: 04/07/2015, às 17h (de Brasília)
Árbitro: Wilmar Roldán (COL)
Auxiliares: Alexandres Guzmán (COL) e Cristian de la Cruz (COL)

CHILE: Bravo, Isla, Silva, Medel e Beausejour; Díaz, Aránguiz, Vidal e Valdivia; Vargas e Sánchez. Técnico: Jorge Sampaoli
ARGENTINA: Romero, Zabaleta, Otamendi, Garay (Demichelis) e Rojo; Mascherano, Biglia, Pastore e Di María; Messi e Agüero. Técnico: Gerardo Martino

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