A Justiça do Rio Grande do Norte negou o pedido do Governo do Estado para que obrigava o retorno imediato dos policiais ao trabalho. A ação foi ajuizada nesta sexta-feira, 22, e julgada pelo desembargador Dilermano Motta.
O governo do Estado havia entrado com ação pedindo a suspensão da mobilização de policiais militares que, em protesto contra atraso salarial e melhoria de condições de trabalho, suspenderam o patrulhamento nas ruas desde terça-feira, 19.
A mobilização é chamada de "Operação Segurança com Segurança". Os policiais decidiram que não vão trabalhar com equipamentos que descumpram normas de segurança, como coletes à prova de bala fora do prazo de validade.
O desembargador entendeu que a mobilização não deve ser entendida como gerve - o que não é permitido para a PM. Ele disse que a documentaçaõ juntada à ação indica uma medida razoável por parte dos profissionais, de só trabalharem com segurança.
Paralisação
A paralisação começou na terça-feira, 19. Em Mossoró, cerca de 40% das viaturas saíram às ruas para patrulhamento. Os policiais foram remanejados para outras funções, no caso de administrativas e o Ceduc e Ciad, do município.
Os policiais protestam pelo pagamento de salário e melhoria nas condições de trabalho.
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Pagamento
Nesta quinta, 21, o governador Robinson Faria anunciou que o pagamento de novembro será feito até 20 de dezembro; o de dezembro será feito até 30 de janeiro e o 13º salário dos servidores será pago até de janeiro.
Hoje, segundo o governo, estão sendo pagos os servidores que recebem até R$ 3 mil.
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