Há 13 dias de paralisação em protesto por salários e boas condições de trabalho, os policiais militares do Rio Grande do Norte temem, de fato, serem presos – conforme determinou o desembargador Cláudio Santos, no último fim de semana.
“Minha cabeça está a prêmio”, definiu um policial militar de Mossoró, que terá o nome resguardado pela reportagem.
O MOSSORÓ HOJE foi informado que nenhum dos policiais da cidade recuou do movimento. O protesto acontece desde o dia 19 de dezembro, em Mossoró e Natal.
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Nesta terça-feira, 2 , os policiais militares começaram a sair para fazer patrulhamento nas ruas, em Natal e região metropolitana. Em Mossoró, até então, tudo continua na mesma.
Poucas viaturas circulam na cidade, que está recebendo o apoio do Exército para garantir a segurança, conforme pedido pelo governador Robinson Faria ao Governo Federal.
Em todo o Estado, cerca de três mil homens das Forças Armadas reforça a segurança. Eles ficarão no Estado até o dia 12 de janeiro.
No domingo, 31, o ministro da Defesa, Raul Jungmann esteve em Mossoró e vistoriou o trabalho das tropas federais. Os militares estão alojados no Ginásio Pedro Ciarlini e Escola de Artes, no Centro.