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SAÚDE
Da redação
23/07/2015 15:32
Atualizado
14/12/2018 08:33

Só lidamos com dados oficiais , diz promotor sobre supersalário de Larissa

Citação do promotor no processo na Vara da Fazenda Pública de Mossoró foi com base em documentos oficiais do CAGED, que MOSSORO HOJE teve acesso com exclusividade

O promotor de Justiça Paulo Carvalho Ribeiro disse que o Ministério Público Estadual não agiu de “má fé” e muito menos houve “falha de digitação” quando cita que a ex deputada estadual Larissa Rosado ganhava R$ 205.958,00 mil da Associação de Proteção e Assistência à Maternidade e à Infância de Mossoró – APAMIM, no período de 2000 a 2003. "Nós só lidamos com dados oficiais", garante o promotor.

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A citação do Ministério Público Estadual está na página 19 do parecer da instituição que consta no processo movido em dezembro de 2010 pedindo a dissolução da APAMIM. O processo, que o PORTAL MOSSORO HOJE teve acesso, não corre em segredo de justiça.

O promotor de Justiça Paulo Carvalho explicou ainda que se houve um erro de “digitação” ou “má fé”, e/ou ainda por alguma outra razão esta foi feito pela então presidência da APAMIM no período de 2000 a 2003, que é quem compete informar ao CAGED os dados dos servidores. Nesta época, a APAMIM já era controlada pela família da ex deputada Larissa Rosado.

O caso da lista com 34 supersalários da APAMIM, a qual Larissa Rosado faz parte, deve ser investigado pelo Ministério Público Estadual, até como forma de esclarecer as razões destes salários, que vão de R$ 24 mil a R$ 384 mil. Os 34 somam, juntos, R$ 4,6milhões/mês, quando que a folha dos 300 servidores reais da APAMIM ganhavam menos de R$ 600 mil/mês.

O que deixou os servidores da então Casa de Dix Sept Rosado, hoje Hospital Maternidade Almeida Castro, indignados, é que todos os meses eles tinham que assinar “atas” e que estes documentos agora ficaram sabendo que foi usado para pegar empréstimos milionários nos bancos. "Eu achava que era para pagar COSERN, CAERN e o salário da agente”, diz Ewerton Nascimento, auxiliar de manutenção.

O documento do CAGED e a declaração do promotor de Justiça Paulo Carvalho Ribeiro não deixam dúvidas que a reportagem do MOSSORÓ HOJE acertou em tornar públicas as informações que estão no processo que corre na Vara da Fazenda Pública de Mossoró.

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