19 ABR 2024 | ATUALIZADO 18:31
VARIEDADES
Da redação
09/07/2018 06:44
Atualizado
14/12/2018 08:24

Professor explica fenômeno visto no céu de Mossoró e cidades da região; veja vídeo

Trata-se de um meteoro. O meteoro nada mais é do que o rastro luminoso presente na atmosfera terrestre quando ocorre atrito entre um meteoroide (massa sólida que se desloca no espaço cósmico) e os gases da atmosfera.
Reprodução
Um clarão em forma de bola de fogo foi visto no céu na noite do último sábado, 7, nas cidades de Mossoró, Areia Branca, Assu, Baraúna, Tibau e Severiano Melo, no Rio Grande do Norte. Moradores de Icapuí e Russas, no Ceará, também alegaram ter visto o clarão. O fenômeno chamou a atenção dos moradores e assustou alguns deles.

Para explicar tal fenômeno (e tranquilizar àqueles que acharam que seria indício do fim do mundo), conversamos com o professor e astrônomo amador, Francisco Roberlanio.

O professor Roberlanio explicou: Trata-se de um meteoro. O meteoro nada mais é do que o rastro luminoso presente na atmosfera terrestre quando ocorre atrito entre um meteoroide (massa sólida que se desloca no espaço cósmico) e os gases desta atmosfera. "Para ter sido visto em tantas cidades ele devia ter alguns metros de comprimento. Essas rochas espaciais entram na atmosfera terrestre a velocidades absurdas, que podem chegar a 260000 km/h. Nesse pique, elas não demorariam nem dois segundos para se espatifar no solo. A atmosfera, porém, trata de freá-las violentamente. Para um corpo tão rápido, as camadas de ar que envolvem a Terra funcionam como uma parede de concreto, capaz de barrar a maioria das mais de mil toneladas de pedras que ameaçam cair sobre nós diariamente", afirmou.

Segundo Roberlanio, a passagem do meteoro já estava prevista para acontecer neste dia 7 de julho. Assim com está previsto para o final do mês. "Este aí veio direto da constelação de Capricórnio, até o dia 30 terá mais vindo de Aquário e Peixes, se tivermos sorte teremos outro como este, é muito raro cair diretamente no chão, o grande problema, no entanto, são mesmo as rochas menores pois ainda não existe tecnologia capaz de rastreá-las. A possibilidade de choque é pequena, mas nada impede que uma delas chegue por aqui sorrateiramente – e com a força de uma bomba nuclear", afirmou.

Roberlanio explica que essa chuva de meteoro é comum neste período. "Chuvas de meteoros são periódicas, elas acontecem quando a Terra em seu movimento de translação ao redor do Sol passa por determinados locais onde existem corpos celestes, esse mês teremos uma chuva deles, isso é normal esse mês, o que vemos são aqueles pequenos, que chamamos de estrelas cadentes", relatou o professor.

Após o fenômeno aparecer no céu, vários vídeos gravados por internautas circularam nas redes sociais. Veja um deles abaixo:



Na internet, a organização americana Exoss - Citizen Science, instituição sem fins lucrativos com finalidade de estudar os meteoros, pede a contribuição das pessoas que viram o fenômeno. Se você viu o meteoro no último sábado você pode relatar no site a seguir: EXOSS 
 

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