26 ABR 2024 | ATUALIZADO 15:03
POLÍCIA
Da redação
26/09/2018 05:36
Atualizado
13/12/2018 12:37

Familiares do acusado de matar Marielle preso em Mossoró recebem ameaças e pedem proteção

Ex-mulher afirmou que um caminhão cheio de galões de água mineral foi incendiado na Rua Gilka Machado, que cruza a comunidade do Terreirão, no Recreio. Ela disse que tinha pegado o veículo emprestado
O caminhão que, segundo Thais Ferreira, foi incendiado segunda-feira na comunidade do Terreirão, no
Familiares do miliciano Orlando de Oliveira Araújo, o Orlando de Curicica, investigado por suspeita de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, solicitam a inclusão no programa federal de proteção à testemunha. Thais Ferreira, ex-mulher de Orlando, contou ao jornal carioca O O Globo que ela e seus parentes vêm sofrendo ameaças de um grupo rival ao do miliciano, que está preso na penitenciária federal de Mossoró.

 Thais afirmou que, no início da tarde de segunda-feira, um caminhão cheio de galões de água mineral foi incendiado na Rua Gilka Machado, que cruza a comunidade do Terreirão, no Recreio. Ela disse que tinha pegado o veículo emprestado para distribuir a mercadoria na região, que já foi controlada por seu ex-marido.

Orlando, que está desde junho no presídio em Mossoró, teria perdido pontos de venda de “gatonet” e a exploração de outras atividades ilegais para um bando rival. Thais afirmou que contou tudo que sabe sobre essa milícia durante um depoimento à Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão Potiguar. Orlando também foi ouvido pelo órgão e acusou a Delegacia de Homicídios do Rio de pressioná-lo para assumir a autoria intelectual do assassinato de Marielle e Anderson. O documento com seu relato já está no gabinete da procuradora- geral da República, Raquel Dodge.

Orlando negou qualquer envolvimento no duplo homicídio, e acusou o chamado Escritório do Crime, grupo de matadores de aluguel que seria formado por PMs da ativa e ex-policiais, de ter executado a vereadora e o motorista. No entanto, ele disse desconhecer o motivo.Segundo a ex-mulher de Orlando, a pessoa que é tratada pela polícia como testemunha chave do caso foi sócia do miliciano em alguns negócios e agora quer prejudicá-lo.

Orlando, que está desde junho no presídio em Mossoró, teria perdido pontos de venda de “gatonet” e a exploração de outras atividades ilegais para um bando rival. Thais afirmou que contou tudo que sabe sobre essa milícia durante um depoimento à Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão Potiguar. Orlando também foi ouvido pelo órgão e acusou a Delegacia de Homicídios do Rio de pressioná-lo para assumir a autoria intelectual do assassinato de Marielle e Anderson. O documento com seu relato já está no gabinete da procuradora- geral da República, Raquel Dodge.

Orlando negou qualquer envolvimento no duplo homicídio, e acusou o chamado Escritório do Crime, grupo de matadores de aluguel que seria formado por PMs da ativa e ex-policiais, de ter executado a vereadora e o motorista. No entanto, ele disse desconhecer o motivo.

— Orlando sabe de muita coisa, mas não conta quase nada para nós. Ele é calado, mas sabe quem matou Marielle. Se falar tudo, muita gente vai cair. Tem gente grande por trás, mas não sei quem é, só sei que minha vida está de cabeça para baixo. Só vejo uma saída, entrar no programa de proteção à testemunha — disse Thais.

Com informações do jornal O Globo

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