O secretário municipal Jerônimo Rosado de Sousa Neto, da Fazenda, em Mossoró, disse que a previsão de haver frustração de receita para 2015 na Prefeitura Municipal de Mossoró é de R$ 191.732.438,63, o que corresponde a 28,6% do previsto na proposta orçamentária aprovada pelos vereadores em 2014 para o exercício de 2015: R$ 670.461.619,00.
A informação foi passada pelo secretário Jerônimo Rosado aos vereadores de Mossoró em Audiência Pública sobre as condições financeiras da Prefeitura Municipal e a greve dos servidores da saúde. Os trabalhos foram abertos início da manhã pelo vereador Jório Régis Nogueira, presidente da casa, e foram comandados pela vereadora Isabel Montenegro.
Representando os servidores da Prefeitura de Mossoró, Marilda Sousa disse que os servidores estão dispostos a irem as últimas consequências para ter seus direitos respeitados. Esta semana, Marilda Sousa declarou, em frente a Prefeitura Municipal, que uma das medidas de protestos que pretendiam fazer era fechar os acessos as Unidades de Pronto Atendimento.
Na Câmara Municipal, voltou a afirmar, sem conhecimento de causa, que o problema na gestão do prefeito Francisco José Junior é de gestão e não de crise econômica. Os vereadores da oposição engrossaram o discurso de Marilda Sousa.
Os vereadores da situação rebatarem, mostrando que os dados mostrados pelos secretários Jerônimo Rosado e Josivan Barbosa, respectivamente, revelavam uma queda na arrecadação nos primeiros sete meses de 2015 de R$ 40 milhões. Isto em relação ao 2014. Mostraram também que se considerado os valores previstos para a arrecadação em 2015 eram maiores.
Josivan Barbosa citou que reduziu custos com alugueis de prédios e também com alugueis de máquinas. Citou o caso da Secretaria que funcionava num prédio onde o aluguel era R$ 23 mil por mês e conseguiu alojar a mesma secretaria num prédio que o aluguel é R$ 6 mil e que neste prédio vai dá para alojar outro aparelho da Prefeitura de Mossoró.
Disse que a meta é economizar com alugueis de imóveis e carros pelo menos R$ 30 milhões em 2015. Sobre a greve dos servidores, Josivan Barbosa e Jerônimo Rosado destacaram que é possível sim uma negociação, para que os benefícios pedidos pelos servidores grevistas sejam concedidos parcelados. “De uma só vez não tem como”, destaca Jerônimo.
"... Já podia ter sido resolvido. Foi opinião minha que se parcelasse..."