A Polícia Federal cumpre na manhã desta quinta-feira (13) um mandado de prisão e outros 10 de busca e apreensão em São Paulo, Brasília, Porto Alegre e Curitiba em mais uma etapa da Operação Lava Jato, batizada de Pixuleco 2 - 18ª fase - que investiga um esquema de corrupção na Petrobras.
Segundo a PF, esta nova fase está ligada a um operador identificado na 17ª etapa da operação. Esse novo operador é suspeito de arrecadar valores relacionados a vantagens indevidas que superam R$ 50 milhões a partir de contratos de crédito consignado junto ao Ministério do Planejamento, de acordo com as investigações. Os pagamentos ocorriam por meio de empresas de fachada, conforme a PF.
O alvo do mandado de prisão é um advogado e ex-vereador do PT em Americana (SP) Alexandre Romano. Ele já foi detido. Um dos mandados de busca e apreensão atinge a empresa JD2 Consultoria, no Setor Hoteleiro, em Brasília. O nome Pixuleco, segundo a PF, era o termo usado pelo ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto para falar sobre propina.
Para os investigadores, Dirceu é um dos responsáveis por criar o esquema de corrupção na Petrobras quando era ministro da Casa Civil, no primeiro governo Lula, e teve papel de comando nesse esquema.