O prefeito Túlio Lemos, de Macau, disse que o município não vai mais fazer carnaval que custa R$ 5 milhões aos cofres públicos municipais e espera patrocínio através da Lei Câmara Cascudo para definir a festa de 2019.
Por décadas o carnaval de Macau foi considerado a maior e mais extrovertido do Rio Grande do Norte, com seus arrastões gigantes, mela-mela, blocos, show caros. A cidade se transformava.
De 2010 a 2014, o Ministério Público Estadual descobriu que os recursos (de R$ 4 a R$ 6 milhões) investidos estavam sendo desviados e os gestores terminaram presos. O cenário festivo mudou.
"Macau se Deus quiser terá carnaval. A gente está aguardando a questão financeira, para definir o formato do carnaval", informa o prefeito Túlio Lemos.
"Macau não concebe mais diante da situação financeira dos municípios um carnaval de R$ 5 milhões de reais bancado puramente pelo poder público", acrescenta.
"Isto aconteceu no passado em Macau dentro de outra realidade financeira. Esta realidade não exista mais", explica o prefeito Túlio Lemos ao MOSSORÓ HOJE.
Lemos disse que para 2019 está tentando repetir o formato do carnaval realizado em 2018, o qual a Prefeitura Municipal de Macau investiu cerca de R$ 70 mil e contou com a iniciativa privada.
"Nós temos um projeto aprovado na Lei Câmara Cascudo, no valor de R$ 500 mil reais, e isto precisa ter uma empresa que patrocine. Até sexta-feira, 18, a gente vai ter esta resposta", diz.