04 NOV 2024 | ATUALIZADO 14:52
POLÍTICA
DA REDAÇÃO
11/03/2019 18:34
Atualizado
11/03/2019 18:39

Isolda: "Vencemos a reforma de Temer e venceremos também a de Bolsonaro"

Na tarde desta segunda, 11, a audiência pública “Impactos da Reforma da Previdência na vida das mulheres do campo e da cidade” lotou o auditório Cortez Pereira da Assembleia Legislativa, em Natal, com muita representatividade
Na tarde desta segunda, 11, a audiência pública “Impactos da Reforma da Previdência na vida das mulheres do campo e da cidade” lotou o auditório Cortez Pereira da Assembleia Legislativa, em Natal, com muita representatividade
Divulgação

Na tarde desta segunda, 11, a audiência pública “Impactos da Reforma da Previdência na vida das mulheres do campo e da cidade” lotou o auditório Cortez Pereira da Assembleia Legislativa, em Natal, com muita representatividade. A audiência proposta pela deputada estadual Isolda Dantas em parceria com parlamentares do PT: a deputada federal Natália Bonavides, as vereadoras Lilia Holanda e Luzia Vieira (Campo Grande), Ana Michelle (Parnamirim), Tércia Leda (Currais) e Divaneide (Natal), contou a participação de cerca de 500 mulheres de diversas representações de movimentos, sindicatos e organizações de todo os estado.

“Esta audiência é composta pelas mulheres que acreditam que é possível mudar a realidade nas ruas, nos roçados e também no parlamento. Nós já vencemos a reforma de Temer e vamos vencer a reforma de Bolsonaro”, afirma Isolda Dantas.

Além das parlamentares, compuseram a mesa Marilane Texeira, economista e militante da Marcha Mundial das Mulheres; Gabriela Evangelista da secretaria de Mulheres da FETARN, Arméli Brennand representando à Governadora Fátima Bezerra e Anne Karolyne Moura da secretaria nacional de mulheres do PT.

Marilane Teixeira, economista e militante da Marcha Mundial das Mulheres, explica que a reforma da previdência não tem nada contra privilégios porque visa atacar justo quem recebe 1 a 2 salários mínimos. E recai mais fortemente sobre as mulheres por serem a grande maioria no mercado de trabalho informal. Somando horas de trabalho no roçado e das tarefas domésticas e do cuidado, as mulheres rurais chegam a somar 100 horas de trabalho semanais. “A diferenciação na idade não é privilégio nenhum. Queremos igualdade no trabalho, na divisão de tarefas domésticas, aí sim podemos falar em previdência igual para homens e mulheres”, afirma a economista que defende o atual sistema de seguridade do Brasil como um dos mais avançados do mundo.

Arméli Brennand traz a saudação da governadora Fátima Bezerra e apresenta a criação da secretaria de Mulheres e direitos humanos para garantir a igualdade e dignidade das mulheres e dos setores ditos minorias, reafirmando compromisso com os direitos da classe trabalhadora. Seguido da sua fala, Nereu Linhares, do IPERN, reforçou a posição da governadora contra reforma.

Gabriela Evangelista conclama as mulheres da Marcha das Margaridas para seguirem firmes na luta contra a reforma que distanciará, principalmente, as mulheres rurais dos direitos à seguridade.

A audiência foi encerrada com palavras de ordem e muita animação das mulheres para seguir na luta por uma previdência universal e solidária para todas as pessoas.


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