O Tribunal do Júri Popular condenou a 14 anos de prisão Manoel Braz de Oliveira pelo assassinato de Lino Bezerra de Maria, crime este ocorrido há 11 anos, no Bar do Caçote, na comunidade de Chafariz.
Segundo a denúncia do Ministério Público Estadual, Manoel Braz de Oliveira, junto com Rumenningue Idalino da Silva e um terceiro não identificado, matou Lino Bezerra porque este havia quebrado umas mesas dele.
Devido a este episódio das mesas quebradas, Manoel Braz, usando capuz, junto com Rumenningue, que já morreu e o terceiro envolvido, foram até o Bar do Caçote e mataram Lino Bezerra de Maria.
Ocorre que durante a ocorrência, o proprietário do Bar, conhecido por Caçote, viu o rosto de Manoel Braz e Rumenningue, quando a camisa destes caiu do rosto.
No primeiro depoimento, Caçote negou ter reconhecido os acusados, mas novamente chamado para depor, Caçote afirmou que reconhece e que antes havia negado antes por está com medo do acusado.
Caçote foi ouvido novamente no Tribunal do Júri desta quarta-feira, 20, e novamente voltou a afirmar que realmente reconhece Manoel Bras e Rumenningue.
Diante dos fatos, o promotor de Justiça Italo Moreira Martins pediu a condenação do réu por homicidio duplamente qualificado, contrariando as intenções do advogado Niécio Roldão, que pediu absolvição.
Segundo o advogado, Manoel Braz desde o primeiro momento vem negando ter cometido o crime. Segundo Niécio, realmente o crime se trata de algo terrível, mas que não foi o cliente dele.
Ao final dos debates, o Conselho de Sentença decidiu pela condenação do réu Manoel Braz a 14 anos de prisão. Diante dos fatos, o juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros decretou a prisão preventiva.
O réu que chegou ao Fórum Municipal de Mossoró pela porta da frente, recebeu voz de prisão e seguiu direito para o Sistema Prisional, para dá início o cumprimento da pena.